7 de junho de 2011

clipping ambiente brasil.


Mundo precisa repensar estratégia para refugiados do clima, diz ONU

O mundo precisa inventar novas formas de proteger as pessoas desalojadas de suas casas pela mudança climática sem copiar as salvaguardas para as vítimas de guerras ou perseguições, disse nesta segunda-feira (6) o chefe da agência da Organização das Nações Unidas para os refugiados, António Gutierres
“Há uma lacuna de proteção no sistema internacional que precisa ser resolvida”, afirmou Guterres, durante uma conferência em Oslo, na Noruega, sobre mudança climática e população desalojada.
Guterres disse que as pessoas que se mudam para fugir do impacto de enchentes, secas ou tempestades precisam de tipos diferentes de apoio dos previstos numa convenção da ONU de 1951 para as vítimas de conflitos ou de opressão política.
“Precisamos rever agora nossa abordagem para ajudar as pessoas desalojadas pelo aquecimento global”, afirmou ele no discurso, acrescentando que considera a degradação ambiental e a mudança climática ‘o desafio definidor do nosso tempo’.
África – A população de áreas rurais da África cujas plantações fracassaram, por exemplo, deve se mudar para as cidades dentro do próprio país, e não cruzar a fronteira a fim de buscar abrigo num campo de refugiados administrado pelo alto comissariado da ONU para os refugiados (Acnur).
Para as pessoas que permanecem no mesmo país ‘não faz sentido’ montar acampamentos com serviços médicos e saneamento básico em separado, afirmou Guterres. O mais apropriado seria desenvolver projetos locais a fim de lidar com o influxo de pessoas para as áreas urbanas. “A responsabilidade primária pela proteção e pelo bem-estar das populações afetadas permanecerá com os países em questão”, disse.
As durações podem ser diferentes dos dois tipos de desalojamentos, pois aqueles que fogem dos desastres naturais, como as enchentes, podem voltar rapidamente – opção raramente disponível aos outros refugiados.
Guterres pediu um ’sólido programa de apoio’ aos países mais afetados por desastres naturais, tanto os relacionados ao aquecimento global, alimentado pela queima de combustíveis fósseis pelos humanos, como os desastres naturais, como terremotos ou tsunamis. (Fonte: Globo Natureza)


Cúpula do clima começa na Alemanha com chance de progresso

A secretária-executiva das Nações Unidas para mudanças climáticas, Christiana Figueres, afirmou nesta segunda-feira (6), na abertura da conferência de Bonn, na Alemanha, que os governos têm uma inevitável responsabilidade de fazer progressos para o clima neste ano, baseado no que ficou acordado durante a cúpula de Cancún, no México.
Durante a primeira conferência de imprensa, ela afirmou que as nações ‘acenderam um farol’ em Cancún para um mundo de baixas emissões.
“Eles (os países) se comprometeram a um aumento máximo na temperatura mundial de 2 ºC, com chances de manter a elevação em até 1,5 ºC. Agora, mais do que nunca, é fundamental que todos os esforços se mobilizem para este compromisso”.
Christiana relembrou ainda a preocupação quanto ao índice recorde de emissões de 2010, divulgados na semana passada pela Agência Internacional de Energia e advertiu os negociadores. Ela ainda cobrou agilidade na reunião de Bonn, afirmando que existe uma agenda muito ambiciosa e que os países ‘tem altas expectativas para alcançar progressos significativos’.
Participam do encontro cerca de 3.000 pessoas de 183 países. É uma das últimas reuniões entre os negociadores climáticos antes da conferência de Durban, na África do Sul, que tem o objetivo de concluir um acordo substituto ao Protocolo de Kyoto para redução de emissões. A reunião da ONU na Alemanha seguirá até o próximo dia 17.
Sem expectativas – Membros do governo brasileiro e especialistas do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) afirmam que os países ainda estão longe de se chegar a um novo acordo legalmente vinculante para a redução das emissões.
Segundo eles, o Protocolo de Kyoto chegará ao fim em 2012, sem a definição de um novo plano para conter o avanço da temperatura para os países desenvolvidos e em desenvolvimento. (Fonte: Globo Natureza)

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