30 de junho de 2011

fernand braudel.

o jogo das trocas.
civilização material, economia e capitalismo.
séculos XV-XVIII. volume 2. [ 1979 original francês ] [ 1996 português]

As sociedades atuais, seja qual for seu sistema político, não são muito mais igualitárias do que as de outrora. Pelo menos, o privilégio asperamente contestado perdeu um pouco da sua ingênua boa consciência. No passado, pelo contrário, nas sociedades de ordens, conservar a posição era uma forma de dignidade, uma espécie de virtude. Só era ridículo e condenável aquele que arvorava sinais de uma posição social que não lhe pertencesse. Vejamos o que propõe um inventor de projetos dos primeiros anos do século XVIII contra os malefícios de mudança de classe e do luxo, dissipador de poupança: que o rei da França conceda aos príncipes, aos duques, às pessoas com títulos e às suas esposas um cordão azul "como os usados pelos comendadores de Malta e de São Lázaro"; aos outros nobres, um cordão vermelho; que todos os oficiais, sargentos e soldados andem sempre fardados; que para os criados, inclusive camareiros e mordomos, seja obrigatória a libré "sem que possam entrar nas abas de chapéus nem galões, sem nenhum ouro ou prata". (...)

(...) Diz um texto italiano de 1776: "uma parte da humanidade é maltratada até a morte para que a outra se empanturre até rebentar".  

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19 de junho de 2011

Separe o lixo e acerte na lata.





Clique nos links abaixo para assistir aos filminhos da campanha "Separe o lixo e acerte na lata", do Ministério do Meio AmbienteO filminho que mais gostei foi 'Banana' (postado acima), pois os outros dois, 'PET' e 'Lata', acabam enfatizando, apesar da boa intenção, o uso de tipos de embalagem que poderiam ser banidas. Isso me lembra 'O cinismo da reciclagem', texto de Philippe Pomier Layrargues. A publicidade pode fazer muitas coisas, mesmo, mas está longe de ser a protagonista nesse processo. O que conta nisso tudo é a Lei dos Resíduos Sólidos ou, melhor, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, da qual essa nova campanha do MMA faz parte - uma conquista, depois de cerca de 20 anos, que tem sido motivo de orgulho - com razão. Nos três filmes que foram ao ar, o consumidor/cidadão é chamado para cumprir a sua parcela de responsabilidade e não como o único responsável por 'salvar o mundo'. Quero pensar que lidar com a realidade do lixo produzido a partir da produção/consumo de pets, latinhas, bananas e afins, que não são separados corretamente, já é um começo. Como disse a ministra Izabella Teixeira outro dia, 'toda iniciativa em meio ambiente não será suficiente, mas é necessária'. 

Garrafas PET

Latinhas

Banana




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17 de junho de 2011

30 anos da lei ambiental, que fazer para cumpri-la?

17/6/2011 - IHU
"Talvez importantes avanços possam vir a ser feitos quando se levar à prática a exigência de uma resolução (1/86) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que manda "contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto", escreveWashington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 17-06-2011.

Ele pergunta, "iniciativas como a transposição de águas do Rio São Francisco ou a Hidrelétrica de Belo Monte resistiriam a uma análise dessa natureza? Ou o plano de usinas nucleares?", Segundo Novaes, "cabe à sociedade exigir, neste 30.º aniversário, que a lei seja integralmente cumprida".

Eis o artigo.

Dia 31 de agosto completará 30 anos a Política Nacional do Meio Ambiente, consolidada na Lei 6.938. Que balanço se pode fazer dessas três décadas?

A lei surgiu no momento em que o mundo se preocupava com os primeiros relatórios sobre o buraco na camada de ozônio, sobre a intensificação de mudanças climáticas em consequência de ações humanas, com as altas taxas de perdas de florestas. O temor das consequências do buraco na camada de ozônio, até sobre a saúde humana (câncer de pele, principalmente), levaria a um dos raríssimos acordos globais na área dita ambiental: o Protocolo de Montreal, de 1987, que determinou a cessação do uso de gases CFC, principalmente em sistemas de refrigeração. Clima e biodiversidade (em perda acelerada) constituiriam os objetos centrais da conferência mundial Rio-92, que aprovaria uma convenção para cada área, além da Agenda 21 global e de uma declaração sobre florestas.

A lei era surpreendente e ambiciosa para um tempo de regime militar, em que a palavra de ordem central e excludente de outras preocupações era o crescimento a qualquer preço do produto interno bruto - a ponto de, numa entrevista coletiva no início da década de 70, quando perguntado pelo autor destas linhas sobre o que o governo pretendia fazer diante das notícias do forte aumento do desmatamento no Centro-Oeste e no Noroeste com o asfaltamento da BR-364, o então todo-poderoso ministroDelfim Netto haver respondido: "Nada. Você está querendo inverter a ordem natural das coisas. Primeiro vem o faroeste, só depois é que chega o xerife; você está querendo que o xerife chegue primeiro". Só agora, 40 anos depois, em depoimento no livro O que os Economistas Pensam da Sustentabilidade, de Ricardo Arnt, o ex-ministro admite que jamais pensou que viesse um dia a preocupar-se com o consumo excessivo de recursos naturais, além da capacidade de reposição do planeta. Mas a lei já dizia que um de seus objetivos era "compatibilizar o desenvolvimento econômico e social com a preservação do meio ambiente e do equilíbrio ecológico".

Também pretendia a lei racionalizar o uso do solo, do subsolo, da água e do ar, impor ao poluidor e ao predador a obrigação de recuperar e/ou indenizar pelos danos causados, da mesma forma que impunha ao usuário a obrigatoriedade de "contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos". Pretendia ainda levar "as atividades empresariais públicas ou privadas" a serem exercidas em "consonância com as diretrizes da política".

Talvez o maior êxito dessas três décadas seja a construção de uma consciência social nessa área - embora frequentemente ela não se traduza em avanços práticos. Ainda há poucos dias foi divulgada pesquisa de várias instituições segundo a qual 95% das pessoas ouvidas não concordam com modificações no Código Florestal que permitam plantações e pecuária em áreas de preservação permanente, como encostas, topos de morros e margens de rios. E querem que cientistas sejam ouvidos, além de não concordarem (79%) com anistia a desmatadores.

A questão central não resolvida pela lei está na carência de recursos para implantação de políticas e fiscalização eficiente. Já se tem comentado aqui que o Ministério do Meio Ambiente tem pouco mais de 0,5% do Orçamento federal e que também nos Estados e municípios os recursos são escassos. Não é por acaso, assim, que já tenham sido desmatados uns 20% do bioma amazônico, mais de 93% da Mata Atlântica, mais de 50% do Cerrado e da Caatinga. E que esse desmatamento, aliado a queimadas, seja a causa principal das emissões de gases que contribuem para mudanças climáticas.

Um balanço mostrará também que a área dos recursos hídricos continua muito preocupante, com todas as bacias, da Bahia ao Sul, em "situação crítica", além de aAgência Nacional de Águas prever que mais de metade dos municípios brasileiros terá problemas graves em prazo curto. Uma das razões está no escasso cumprimento do dispositivo que manda criar comitês de gestão das bacias e pagamento por todos os usos da água - com os recursos aplicados nas próprias bacias. Entre os poucos comitês que funcionam, a maioria fica no Estado de São Paulo. Mas o próprio governo federal contribui para a pouca efetividade da lei quando não acata a decisão de um comitê como o da Bacia do Rio São Francisco, que por 44 votos a 2 se manifestou contra o projeto de transposição de águas. O governo levou o tema para o Conselho Nacional de Recursos Hídricos e ali o aprovou, com a maioria de votos que tem, sozinho. Para a preocupação na área da água contribui também o inadmissível déficit no saneamento, com metade dos brasileiros sem dispor de rede coletora de esgotos e menos de 30% do que é coletado ter algum tratamento - por isso o despejo de esgotos in natura é a principal causa da poluição dos recursos hídricos e da veiculação de doenças transmitidas pela água. Sem falar no desperdício, por vazamentos, de mais de 40% da água que passa pelas redes de distribuição.

Outra obrigatoriedade criada pela lei e não cumprida é a que manda cobrar do poluidor os custos por ele gerados. Quem se lembra disso na área da poluição do ar e nos custos que gera para o sistema de saúde, ou na implantação dos sistemas viários urbanos e de rodovias? Ou na área do lixo?

Talvez importantes avanços possam vir a ser feitos quando se levar à prática a exigência de uma resolução (1/86) do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que manda "contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto". Iniciativas como atransposição de águas do Rio São Francisco ou a Hidrelétrica de Belo Monteresistiriam a uma análise dessa natureza? Ou o plano de usinas nucleares?

Cabe à sociedade exigir, neste 30.º aniversário, que a lei seja integralmente cumprida.


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14 de junho de 2011

UE estuda estender sozinha o Protocolo de Quioto

UE estuda estender sozinha o Protocolo de Quioto: "Nova postura trouxe esperança para a rodada de negociações climáticas das Nações Unidas, que está sendo realizada em Bonn"

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Mercado Ético Blog Archive » Sustentabilidade no novo Código Florestal

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O mito da energia abundante

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Outdoor de lixo surpreende os baianos

Outdoor de lixo surpreende os baianos: "A mensagem da campanha era clara: “Não deixe o fundo do mar virar lixeira”"

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Pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos revela que idosos se preocupam mais com o meio ambiente que os jovens.



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Brasileiros estão menos conscientes no consumo
Pesquisa da Fecomércio-RJ/Ipsos revela que idosos se preocupam mais com o meio ambiente que os jovens
O consumidor brasileiro está menos preocupado com a questão ambiental. Pesquisa da Fecomércio-RJ em parceria com a Ipsos revelou que a parcela de brasileiros que mantêm hábitos que levam em consideração a preservação do meio ambiente caiu de 65%, em 2007, para 57%, em 2011. O levantamento, realizado em 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas do país, também revelou que os idosos estão mais cuidadosos com o planeta do que os jovens.

Em 2007, quando a pesquisa começou a ser realizada, 27% dos entrevistados verificavam se os produtos adquiridos eram geneticamente modificados ou transgênicos. Em 2011, esse número caiu para 20%. O levantamento também revela desperdícios: em 2007, 76% verificavam os armários e a geladeira antes de fazer compras, mas em 2011 esse percentual caiu para 72%.

Além da falta de educação ambiental, a pesquisa mostra desleixo quando o assunto é saúde: 25% dos entrevistados não verificam a data de validade do produto comprado, acima dos 22% apurados pela pesquisa de 2007. Antes, 78% dos entrevistados checavam se a embalagem do produto estava danificada. Hoje, esse percentual é de 72%.

Segundo o superintendente de Economia e Pesquisas da Fecomércio-RJ, João Carlos Gomes, os resultados da pesquisa apontam que, em geral, as atitudes mais sintonizadas ao consumo consciente estão relacionadas à economia no “bolso”.

“A construção de uma consciência verdadeiramente ecológica ainda se revela como um desafio ao país. Ao mesmo tempo em que 57% dos brasileiros afirmam que seus hábitos levam em consideração a preservação do meio ambiente, apenas 30% dizem verificar se um produto é ecologicamente correto”, explicou.

Em relação à idade dos entrevistados, os idosos têm maior preocupação quanto aos hábitos mais saudáveis para o meio ambiente: 91% dos brasileiros de terceira idade fecham a torneira ao escovar os dentes (apenas 81% dos jovens cultivam este hábito). A prática de separar o lixo para reciclagem também é maior: 54% contra 37%, respectivamente. A terceira idade também se preocupa mais com a renovação da vegetação: 41% dos idosos revelaram plantar árvores ou cuidar de jardins. Entre os jovens, 31% se ocupam desta forma.

Já na comparação entre os sexos, as mulheres mantêm hábitos mais ecológicos: 90% apagam a luz ao deixar um recinto, enquanto 86% dos homens lembram de “apertar o botão”. Ao escovar os dentes, 88% das mulheres fecham a torneira, contra 84% dos homens.

E entre as classes sociais, as diferenças também aparecem: 39% dos brasileiros das classes A e B afirmam consumir produtos com menor impacto ambiental, contra 25% e 19% das C e DE, respectivamente.


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binCAM, a câmera conectada à lata de lixo.

o big brother da reciclagem
clique aqui 

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Cai número de brasileiros preocupados com consumo consciente, mostra pesquisa.


Apesar de ter mais informações sobre os problemas ambientais, o número de brasileiros que mantêm hábitos conscientes de consumo é cada vez menor, segundo pesquisa feita pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Para elaborar o levantamento, divulgado nesta segunda-feira (13), foram feitas entrevistas com mil consumidores de 70 cidades, incluindo nove regiões metropolitanas. Entre elas, Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Salvador.
De acordo com o levantamento, 57% dos entrevistados mantêm hábitos que levam em consideração a preservação do meio ambiente. Em 2007, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez, esse percentual era 65%. A queda desse grupo refletiu desde a escolha de produtos ecologicamente corretos nas gôndolas dos mercados, a preocupação em verificar se os produtos adquiridos eram geneticamente modificados ou transgênicos, até a reciclagem do lixo e a preocupação em fechar a torneira ao escovar os dentes.
A pesquisa também mostrou queda no número de brasileiros preocupados com o desperdício, revelando que, enquanto em 2007, 76% dos entrevistados verificavam os armários e a geladeira antes de fazer compras, este ano 72% disseram manter essa prática.
Para o economista Christian Travassos, da Fecomércio-RJ, em alguns casos, o custo mais alto de produtos ecologicamente corretos inibe a adesão de parte dos consumidores ao grupo do consumo consciente. “O órgão mais sensível do consumidor é o bolso e ele pondera, na hora do mercadinho, ‘o orgânico é muito legal e ético, mas não tenho condições de comprar’. Não é uma questão estática porque o governo tem condições de incentivar o ‘mais verde’ e ‘ecologicamente correto’ via dedução de impostos e deduções fiscais”, disse Travassos, lembrando que, “muitos hábitos não envolvem custos”, mas a boa vontade do consumidor, como a seleção de lixo dentro de casa e o reaproveitamento do óleo de cozinha.
A pesquisa mostrou ainda que os consumidores estão menos preocupados com a saúde. De acordo com o levantamento, 25% dos entrevistados deste ano afirmaram que não verificam a data de validade do produto comprado (em 2007, eram 22%) e 72% disseram que checavam se a embalagem do produto estava danificada. A preocupação com a embalagem foi revelada por 78% dos entrevistados há quatro anos.
O resultado das entrevistas mostrou que entre as mulheres, os idosos e a classe A e B estão o maior número de pessoas conscientes em relação aos hábitos de consumo. Os dados apontam, por exemplo, que 91% dos brasileiros de terceira idade fecham a torneira ao escovar os dentes (apenas 81% dos jovens cultivam este hábito). Em relação à prática de separar o lixo para reciclagem a relação é de 54% dos idosos contra 37% de jovens.
“Ao mesmo tempo, nossa leitura dos dados tem que considerar que cada vez mais jovens e crianças estão tendo contato com referenciais ecológicos e educação ambiental. Provavelmente, se hoje os idosos e as mulheres têm um cuidado maior com o ambiente, isso não significa que nós não tenhamos, no futuro breve, pessoas entre 24 e 30 anos com uma postura diferente. A grade curricular de muitas escolas aborda os temas e isso é uma tendência para os próximos anos ser confirmada”, avaliou Travassos.
A pesquisa sobre consumo saudável vem sendo realizada anualmente, desde 2007, em 70 cidades brasileiras, pela Fecomércio-RJ, e a empresa de pesquisa Ipsos. (Fonte: Carolina Gonçalves/ Agência Brasil)


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Controle do aquecimento global pede redução de contaminação do ar.


Conter o aquecimento global abaixo dos 2ºC requer reduzir as emissões de CO2, mas também generalizar as medidas de luta contra a contaminação do ar (ozônio e fuligem), segundo estudo internacional.
Uma “ação rápida” contra essa contaminação, além de ser benéfica para a saúde, contribuiria para “limitar a curto prazo o aumento das temperaturas”, destacou esta análise do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
O “carbono negro”, formado por partículas presentes na fuligem e emitida por veículos, incêndios florestais e certas instalações industriais, além do ozônio troposférico, principal componente da poluição urbana, contribuem para o aquecimento global.
O ozônio troposférico (de baixa altitude), que se forma a partir de outros gases, como o metano, é o terceiro gás causador do efeito estufa, atrás do dióxido de carbono (CO2) e do metano.
O estudo recomenda a adoção de medidas como a recuperação do metano nos setores de carvão, gás e petróleo, utilizando sistemas de combustão mais limpos, filtros para as partículas emitidas pelos veículos a diesel e a proibição de queimar ao ar livre refugos agrícolas.
Os cientistas chegaram à conclusão de que a combinação de medidas contra o “carbono negro”, o metano e o CO2 aumenta as chances de manter o aquecimento global abaixo dos 2°C, meta fixada pela comunidade internacional.
O estudo foi apresentado em Bonn (Alemanha), onde se celebra até sexta-feira uma reunião da ONU preparatória para a próxima grande conferência sobre o clima, no fim do ano, em Durban (África do Sul). (Fonte: Portal iG)


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Mudança climática deve sair do currículo escolar da Inglaterra.


O conselheiro responsável pela revisão do currículo nacional das escolas da Inglaterra, Tim Oates, defende que a mudança climática não deve ser conteúdo obrigatório. Para o revisor, cada escola deveria decidir se temas como o aquecimento global serão ensinados ou não nas aulas de ciência. Ao jornal britânico The Guardian, Oates disse que a medida não seria um retrocesso, apenas uma maneira de focar o ensino em questões essenciais da ciência.
A decisão reduziria consideravelmente o atual currículo britânico e representaria uma mudança de rumo no ensino daquele país. Desde 2007, os professores ingleses têm sob sua responsabilidade o ensino de “compreensão cultural da ciência” e “aplicações e implicações da ciência”. Mesmo antes disso, desde 1995, o aquecimento global já era ensinado a jovens de 11 a 14 anos de idade.
Polêmica – O objetivo do conselheiro é deixar de fora do currículo escolar questões que ainda suscitam polêmica. Ao reduzir o currículo ao “centro da ciência”, as escolas britânicas poderiam não mencionar fenômenos como o aquecimento global, que apesar de ser amplamente aceito no mundo científico, ainda é questionado por alguns grupos de estudiosos.
O diretor de políticas e comunicação do Instituto Grantham de Pesquisa das Mudanças Climáticas e Meio Ambiente da Escola de Economia de Londres, Bob Ward, se manifestou contra a proposta de Oates pois ela permitiria que um professor decida o conteúdo das aulas baseando-se apenas em suas crenças pessoais. “Seria como um professor criacionista não ensinar sobre a evolução”, afirmou. Ele ainda disse que muitos políticos não gostam do conceito das mudanças climáticas, e espera que a proposta de Oates não seja pautada por interesses governamentais.
Outras mudanças – Oates também propõe novas abordagens no ramo da matemática. Segundo o conselheiro, crianças de oito anos já poderiam ter aulas de pré-álgebra, para que aos 11, já possam resolver equações simples. Isso alinharia as políticas britânicas às de alguns países asiáticos, onde a matemática é mais valorizada.
A revisão curricular da Inglaterra começou em janeiro e contemplará 12 áreas de conhecimento, incluindo matemática, língua inglesa, ciência e artes. O objetivo do estudo é definir quais disciplinas serão obrigatórias e a que idade elas devem ser ensinadas. Ao assumir o cargo de conselheiro responsável pela análise, Oates afirmou que o currículo era longo demais e repleto de material irrelevante que “são maravilhosos em discursos políticos, mas não contribuem em nada para aprofundar o conhecimentos dos alunos”. A revisão deve terminar ainda esse ano.


(Fonte: Portal Terra)


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12 de junho de 2011

Por qué no somos sustentables, por Hugo von Bernard e Martha Gorbarán | Portal EcoDebate

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Eco-consumismo, artigo de Janos Biro | Portal EcoDebate

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A metáfora do saquinho de supermercado, artigo de Efraim Rodrigues | Portal EcoDebate

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Crise que mudará hábitos de consumo já está a caminho, artigo de Thomas L. Friedman | Portal EcoDebate

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10 de junho de 2011

London – where the streets are paved with gold, and the gardens with cement.

via @iheartnixon
A London Wildlife Trust report shows the capital is greying, with green spaces increasingly paved over or built on

Car parked in front garden of terraced house, London
London's front gardens are increasingly being given over to parking space. Photograph: Alamy
If the garden of England is Kent, then its front drive may well be London, according to a survey that shows the capital's householders and landlords are paving over front gardens, erecting sheds and decks, and cutting down trees.
The biggest survey ever conducted of private space in the capital, taken by the London Wildlife Trust, shows it is getting greyer – threatening its reputation of being one of the world's greenest cities because of its extensive public parks and gardens.
The city is losing the equivalent of two-and-a-half Hyde Parks of greenery a year from its private, domestic gardens – about 3,000 ha (7,410 acres), says the report. It goes on to say that this is undermining wildlife and adding to the "heat island" effect, which sees temperatures in cities much higher than in the countryside and contributes to drainage problems as water floods more quickly into drains.
The report compared city-wide aerial surveys taken in 1998 and 2006, and found that domestic gardens make up nearly 24% of the city's total area, or 37,900 ha. Of this, about 22,000 ha, or 14% of the city, is covered with lawns and tree canopy. The report estimates that there are around 2.5 million trees in private gardens.
But as a result of changing fashions in garden design and management, the area of plant-covered land dropped 12% during that period, while the area of hard surfacing increased by 26%.
The survey also found that Londoners were fast discarding their lawnmowers to build sheds. The area of lawn decreased by 16% and that of new garden buildings increased by nearly 55%.
Although the report was not detailed enough to identify which boroughs were destroying their gardens, suspicion fell equally on both rich and poor boroughs. Anecdotal evidence suggests that London's greener outer suburbs, where gardens are around 10 times larger on average than those in inner city boroughs, are increasingly paving over their green space as a fashion statement. However, landlords in inner city boroughs may be turning to concrete in order to avoid paying for garden upkeep.
"The speed and scale of the loss is alarming," said Matthew Frith, deputy chief executive of London Wildlife Trusts. "Collectively these losses detrimentally affect London's wildlife and impact on our ability to cope with climate change. It's never been more important that Londoners understand the value of the capital's gardens."
The reasons suggested for the decline of the garden green space include insurance companies insisting that trees are removed to avoid claims for subsidence, the infilling of large gardens to provide building land space, consumer pressure to make gardens look more like living rooms and the rise of the shed as a home working space.
"There has been a great gap in our knowledge about London's private gardens. People are taking more interest in wildlife gardens but everyone can do something to make London greener," said report author Chloe Smith.
According to Smith, nearly two thirds of all London's front gardens are now covered with hard surfaces, whereas back gardens have around 33% lawn and 22% hard cover. "An area of vegetated garden equivalent to 21 times the size of Hyde park was lost between 1998 and 2006," she said.
Surprisingly, the survey shows that the 2.5m garden trees in London cover nearly 6,700ha, or 4% of all greater London. This makes London technically one England's largest privately owned forests, bigger than Sherwood, and around one third the size of all the woodland owned by the National Trust.
If all the public gardens and parks of the capital are included, London would almost certainly be one of the greenest mega-cities in the world. A study of 386 European cities in 2009 found green space coverage averaging 18.6%.
Other British cities including Leeds and Edinburgh are thought to be comparable to London with around 25% garden cover, said Smith.

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economia solidária.

http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/economia-solidaria-alcances-e-limites/

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negociacoes em bonn estagnadas por causa de quioto.

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Mesmos impasses vinte anos depois

Mesmos impasses vinte anos depois: "Faltando um ano para a Conferência das Nações Unidas, movimentos sociais criam articulação para pautar outro modelo de desenvolvimento"

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O papel do setor privado no caminho para uma economia verde no Brasil

O papel do setor privado no caminho para uma economia verde no Brasil: "A gestão sustentável chega às mesas dos conselhos administrativos"

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o negocio europeu das emissoes perversas.

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Demografia e padrões de consumo

Demografia e padrões de consumo

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Cidadão deve cobrar e vigiar cumprimento da nova “Lei do Lixo”

Cidadão deve cobrar e vigiar cumprimento da nova “Lei do Lixo”

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episódio do icarly. sobre um tênis que, apesar da publicidade, é uma porcaria.



iCarly (iPromote Techfoots) Trailer

Carly is extremely excited when the popular shoe company, Daka, wants to promote their new shoe, the "Techfoot", on iCarly. The shoes, however, turn out to have numerous problems, and iCarly begins losing viewers unhappy about the company's actions. Carly, Sam, and Freddie must figure out how to end the deal with the corrupt Daka without legal action against them. Meanwhile, Spencer tries new methods of transportation after falling asleep on a bus and ending up in Canada. Luckily, Spencer manages to help Carly and her friends get out of the contract by putting his three days of law school lessons to work and exploiting a loophole, which forces the Daka executives to cancel the deal and reimburse them. Carly uses the money to buy Spencer a motorcycle as a reward so he doesn't have to ride the bus again.

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