18 de novembro de 2012

da série: músicas sobre supermercado e coisas do consumo.



Domo Genesis.
(rapper de Los Angeles)
Super Market.

Hi, welcome to Fuckey Foods
Umm, this lane is open if, if you need
If you to check out
Uhh, you're buying a pack of donuts and a pack of Diet Pepsi
Sweet, okay makes sense


In this fucking line at Ralph's buying granola bars
Left my member's card and now this shit gon have an extra charge
This old bitch in front of me buying a color printer
TV dinners, tampons, soy milk, paint thinner


So here I am at the store for some chips
That I'mma pay for with dimes, nickels and quarters and shit
And I'm still high, so I'm tryna dip
But I'mma cut through the line to get outta this bitch


What the fuck, who the fuck's this gay nigga in fake Gucci
Jordan numbers, whatever
Wood chain with a Jesus
Hey you, what the fuck you think you doing

Nigga fuck you
I'm just eating Ruffles
Gotta lotta stuff, fool
So, why don't you fucking wipe that stupid look on your face

Don't make me shoot up this place with light sabers and guns
And shoot caps at knee caps to make it harder to run
And put your ankles in some boards and pissy water for fun

Nigga, I'm a samurai, cut your skinny ass in half
Look up at the aftermath
Blow some fucking hash and laugh

I'm a fucking ninja and a jedi and I am from Compton
Better pick a better option before these Nikes get to stomping
Chomping at your oxygen chords
You fat fake Kenan Thompson
Like a virgin, cherry faggot, we could get it popping

I bet you lock and drop it
Faggot bitch, you ain't from Compton
Dumbo ears, you Mary Poppin
With the piece that Kel was rocking
I will fucking beat your ass, box logos through the glass
I'll hit you hooky like you skipping class
Lee would get the math

Oh really
You're silly giving tip drills to Nelly
Get them Ruffles no Lays cause Kiara might kill me
Aw, fuck this I'm grabbing two kitchen knives
And stabbing this Ice Cube look-a-like
 to show you a nigga with attitude

Wait, I heard about you from that other nigga Earl
How you traveled to Milan and now it only likes girls
I'll roundhouse you into a fucking basket
Push you into an old lady bagging plastic
Hope you get the message, I will stomp you into potholes
And fill you up with shells but you're used to eating tacos

Oh, a Taco joke, Domo smoke, I heard
Your album sound like some shit a fake Wiz Khalifa papa wrote
I'm insulted, shit, damn, somebody grab the Charmin
Nevermind these messages, Monica her nigga arming

Swift-made switch blades made a big incision in him
Red dot his forehead cause Riley's into Hinduism
And hipsters who happen to be your listeners
Doobies roll your booty ho Alexis know the truthy, bro

Oh, a Lexus
I drive that all around
The western hemisphere like all of Kiara's ex's

And bet this, I'm a mothafucking monster
Fuck talking, I'll stab you with this fucking rocket launcher

When I cock the beam back, I'm aiming for Supreme hats
Go to hell, I mean that, burn you like green backs

You don't mean that, you faggot
I'll get your back and I'll snap it
And strangle you with that fucking leather jacket
Fall, bitch, give me everything, I'm taking all this
And fleeing the sceneon Rufus,
 my evil walrus, bitch
Fuck you, I'm out

I'm high as fuck and I didn't call for all this
I'mma get on my zombie shit, wait, here's my carcass

Sir, sir, sir in the green hat sir
You, you, you have to pay for that
You have to, the Arizonas, you have to pay for those
I fucking hate this job
Fuck, clean up on aisle six



 Licença Creative Commons  #supercarrinho  @supercarrinho

11 de novembro de 2012

paulinho da viola. consumir é viver (1971).



No supermercado onde me encontro
Medindo e pesando o teu carinho
Uma oferta meu desejo vejo
Ali, como artigo de toda a semana
Confortável que não deixa manchas
Teu amor vim receber
Contigo vou viver, eu vim te vê
Como diz um profeta meu amigo
Quem consome vive e mata a fome
Quem demais convive some só
Meu bem, no mostruário vejo exposto
Pra consumo teu amado rotulado rosto também
No mostruário vejo exposto
Pra consumo teu amado rotulado rosto também
Mais no dia a dia que te vejo
Cada hora mais me perco
Teu amor unhas e dentes para me ferir
Dois inimigos que se encontram
Que se matam mais se amam também
No caixão mortuário vejo exposto
Teu amor rotulado desgraçado rosto meu bem
Consumir é viver
Conviver é sumir
Conviver é sumir
Consumir é viver

AQUI TEM UM ARTIGO DA REVISTA NOVA ESCOLA QUE CITA ESSA MÚSICA COMO EXEMPLO. DÁ UMA OLHADA. 


 Licença Creative Commons  #supercarrinho  @supercarrinho

27 de outubro de 2012

The Conspicuous Consumption song.



Performed by the 1970s/80s comedy group Redd Meat & Sproutz. 
Video by the pioneering public access television organization Access Atlanta

 Licença Creative Commons  #supercarrinho  @supercarrinho

14 de outubro de 2012

~SUPER DEBATE ~ 15 de outubro. Consciência e consumo.



Consciência e consumo.

Josi Paz

Há pelo menos três imagens que me ocorrem com a palavra “consciência”: uma sessão de terapia no divã, trabalhadores numa reunião do sindicato, um confessionário. A expressão “consumidor consciente” tem a ver com todas elas. No entanto, a imagem a qual o termo alude é a do indivíduo comprando. Quem diria que consciência seria associada a um gesto que a crítica remetia à expressão da sua falta: consumir.

Diante do apelo ambientalista ao consumo, o que se diz é que o indivíduo precisa ponderar sobre o que considera necessidade, identificando em que medida a escolha de um determinado produto não é mera resposta ao estímulo da sedução publicitária (cujo poder subliminar é alvo de polêmica).

Também se diz que ceder aos apelos midiáticos e consumistas é pactuar com um estilo de vida (burguês) que só amplia o abismo entre ricos e pobres, exploradores e explorados, fortalecendo um sistema que deve ser combatido, se o que se quer é promover outra relação entre civilização e meio natural.

Ainda: aceitar a volúpia consumista, sem mediações de cunho moral, e gastar sem previsão o que se obteve mediante o dom do trabalho, distanciaria a humanidade da sua promessa divina de bem-aventurança.

Com essas ideias, se afirma que quem compra demais, projeta carências e angústias cujas origens estão bem distantes do shopping. A prática do consumo consciente pressupõe o controle desse impulsos.

Se afirma também que a sociedade de consumidores se apresenta como melhor e única saída possível por que a sua quantidade de coisas já não permite enxergar o horizonte de um outro modo de vida.

Gerar dívidas e desperdício, por sua vez, implicaria gestos individualistas, egoístas, indiferentes. Isso faria com que o pecado do excesso de hoje seja cobrado na tragédia do amanhã.

A expressão “consumidor consciente” dialoga com esses escopos e ganhou mais visibilidade recentemente, em meio às (supostas) incertezas quanto às mudanças climáticas e a escassez de recursos. Quanto mais se põe como “verdade” que o planeta está ficando mais quente e esgotado, mais se impõe aos “consumidores” que sejam “conscientes”.

Essa prescrição parte não só de pesquisadores, do movimento ambientalista e de órgãos internacionais, mas também do setor produtivo e dos governos. No Brasil, desde 2009, o Ministério do Meio Ambiente pontua o dia 15 de outubro como o Dia do Consumidor Consciente.

O dia internacional do consumidor é 15 de março e remonta ao discurso do Presidente Kennedy, que marca o reconhecimento de direitos nos Estados Unidos àquela categoria então emergente, os “consumidores”. Hoje, o termo está na boca de consumidores A, B, C, D, E...

As ações em torno do dia 15 de outubro, porém, têm a ver com a implementação de padrões de produção e consumo sustentáveis. 

Tal foco na política pública ambiental remonta ao Processo de Marrakesh, um dos principais legados do Plano de Johanesburgo, desembocando em novas medidas legais (o Plano Nacional de Produção e Consumo Sustentáveis, por exemplo, aprovado em 2010). Também seria reflexo disso as prioridades no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, como o destaque à economia verde na Rio+20.

Dia 15 de outubro também é dia do professor. Embora não tenha a ver diretamente com essa data, o dia do consumidor consciente proposto pelo governo federal acaba formando com ela um símbolo forte: são mesmo “novas lições” que se precisa aprender para (con)(sobre)viver sob o efeito estufa.

O Estado acerta ao situar consumo e consciência – matizes diversas - no marco da política pública ambiental. Isso não significa, porém, que o consumo deva ser tomado como seu parâmetro privilegiado. Se existe uma sociedade de consumidores, existe quem esteja fora dela, com urgências ambientais que extrapolam os critérios do código de barras – lucro, projeção corporativa, valor global de mercado.



Josi Paz  - Publicitária, recém-doutora em Sociologia pela UnB, com um estudo sobre consumo e mudança climática.


 Licença Creative Commons  #supercarrinho  @supercarrinho

7 de outubro de 2012

quando a gente vê a terra... do céu.

quem foi pra rio+20, já viu, na cinelândia. mas vale a pena ver de novo no museu nacional, em brasília. ou na internet: http://terravistadoceu.com/sobre-a-exposicao/ quem não viu, super vale o passeio. ou o clique. só não esquece: o clima está seco e, dependendo do horário, o sol é na cachola... compartilhei abaixo algumas informações, porém, as imagens incríveis é que fazem essa exposição (com os filmes) ser o que ela é: demais.



 clique nas imagens abaixo para ampliar
































Licença Creative Commons  #supercarrinho  @supercarrinho

5 de outubro de 2012

acerte na lata.

Lixeiras na rodoviária do Plano Piloto em Brasília. 
Ilustração didática para apoiar o descarte correto 
de resíduos para a reciclagem.






Detalhe para a garrafa de plástico na lata amarela, sem identificação. 
Certamente uma lata a mais por causa da quantidade de embalagens descartadas. 



 Licença Creative Commons  #supercarrinho  @supercarrinho