13 de março de 2012

livro compila as melhores obras sobre sustentabilidade, segundo Cambridge.

do mercado ético


Com o objetivo de difundir ainda mais o conceito da sustentabilidade, o Instituto Jatobás (IJ) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançaram na manhã desta segunda-feira (12), em São Paulo, a obra “Os 50 mais importantes livros em sustentabilidade”. Trata-se de uma compilação resumida dos trabalhos mais importantes já publicados sobre o tema, segundo 3 mil líderes e ex-alunos do Programa de Sustentabilidade da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Na seleção, estão títulos como: Nosso futuro comum (Relatório Brundtland); Gaia, de James Lock; O negócio é ser pequeno, de E.F. Schumacher; Primavera silenciosa, de Rachel Carson; e Canibais com garfo e faca, de John Elkington.
Para Betty Feffer, presidente do IJ, as pessoas já estão conscientes de que mudanças são necessárias e, portanto, acredita que o livro pode ajudar a disseminar ideias que promovam essas mudanças. Complementando sua ideia, Luiz Alexandre Mucerino, vice-presidente do instituto, diz que ainda falta vontade política para promover um novo mundo. “Por isso o Instituto Jatobás tem no livro o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável não só entre as pessoas, mas também nos governos e nas empresas”, ressalta.
Reflexões
Para marcar o lançamento da obra, especialistas de diversas áreas foram convidados a apresentar ao público presente suas ideias sobre o assunto.
Um deles foi Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho, secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo. Segundo ele, os diversos autores representados no livro apresentam uma ligação orgânica entre o local e o global e que o meio ambiente é a política pública que integra todas as outras.
Dando continuidade à ideia desenvolvida pelo secretário, Christina Carvalho Pinto, presidente do Mercado Ético e do Grupo FullJazz, colocou o dedo na ferida das corporações. Para ela, o “nós” corporativo serve apenas a um pequeno grupo de pessoas. “Sustentabilidade é conexão, é ligar o meu néctar ao seu. Mas como é difícil fazer isso em uma sociedade tão focada no ego. Estamos tão esquizofrênicos, que tudo o que fazemos está fora de nós”, reflete ela.
Para Paulo Groke, diretor de meio ambiente do Instituto EcoFuturo, os 50 autores do livro propõem um plano de manejo da Terra. “Se tivéssemos usado apenas 10% do que está ali, não estaríamos onde estamos hoje”, lamenta. “Mas quem sabe daqui a 30 anos possa haver uma revisão dessa obra, com um título que conte a história de como conseguimos mudar”, vislumbra.
O livro será distribuído gratuitamente para instituições de ensino de todo país e também será vendido em livrarias de todo o país.


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