31 de agosto de 2011

frutas e vegetais em decomposição. 74 dias. 1 foto a cada 40 minutos.

Fruit and Vegetable Decomposition, Time-lapse.
74 days, 1 picture every 40 minutes, played back at 30 frames per second.
Info:
http://webiocosm.blogspot.com/2008/12/fruit-and-vegetables-decomposing-time.html

De acordo com do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, seriam produzidas cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico todos os dias no Brasil, o que corresponderia a cerca de 60% do lixo urbano. se fossem utilizados minhocários domésticos (processo de vermicompostagem), poderia ser produzido cerca de 86 mil toneladas de húmus. 
mais aqui



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30 de agosto de 2011

Opinião pública perde interesse no aquecimento global.


30/08/2011 12:12:48

mercado ético

Jéssica Lipinski, do Instituto CarbonoBrasil
Economia, trabalho, educação, criminalidade. De acordo com uma enquete realizada pelo instituto de pesquisas Nielsen, esses são assuntos que podem estar ganhando prioridade para o consumidor mundial em comparação com as mudanças climáticas. Mas isso não significa que o meio ambiente tenha sido de todo esquecido; a pesquisa diz apenas que questões ambientais mais imediatas, como a poluição do ar e da água, são o foco das atenções.
A análise, realizada virtualmente com 25 mil pessoas de 51 países, revelou que em relação a 2009, a preocupação com as mudanças do clima aumentou apenas 3%, subindo de 66% para 69%. No entanto, o valor está abaixo do índice de 2007, quando a preocupação climática era de 72%.
Segundo a pesquisa, cerca de metade (48%) dos consumidores entrevistados acredita que questões mais urgentes são a principal razão para a apatia frente às mudanças climáticas, 37% creem que as alterações no clima não estão sendo causadas pelo ser humano e 23% acham que futuras tecnologias resolverão o problema.
“Há muitas razões possíveis para a redução na preocupação com as mudanças climáticas/aquecimento global. O foco em preocupações imediatas como segurança no trabalho, qualidade das escolas e bem-estar econômico diminuiu a atenção da mídia para questões climáticas nos últimos dois anos”, explicou Maxwell Boykoff, assessor da pesquisa e associado do Instituto de Mudanças Ambientais da Universidade de Oxford.
“Em face de outras preocupações mais urgentes, a capacidade pública de se importar com as mudanças climáticas tem sido testada. Sem a atenção contínua dada ao aquecimento global/mudanças climáticas, tais preocupações podem se esvair da consciência coletiva pública”, acrescentou Boykoff.
Embora a redução com a preocupação climática tenha ocorrido em quase todos os países, houve diferenças substanciais entre os índices registrados de uma região para outra. Os Estados Unidos foram os que tiveram o maior declínio na preocupação, que caiu 14%, chegando a 48%. Dos 21% de norte-americanos que dizem não se preocupar com as mudanças climáticas, 63% acreditam que é a natureza, e não o homem, que está causando o fenômeno.
“Durante esse período, a Pesquisa Global Online de Confiança do Consumidor da Nielsen descobriu um crescimento na preocupação do consumidor norte-americano com a economia, o aumento do preço da gasolina e a dívida”, declarou Todd Hale, vice-presidente norte-americano de percepção de consumidores e compras da Nielsen.
Para ele, a crise econômica nos EUA também teve um papel decisivo nos receios do consumidor. “Com as preocupações financeiras ainda na mente de muitos norte-americanos, eles estão mostrando cada vez menos preocupação com as mudanças climáticas e outras questões ambientais”.
Segundo Boykoff, outro fator que também pode ter contribuído para isso é a iminente eleição presidencial no país, principalmente porque nos EUA a indústria de alto carbono e de energia tem grande influência politica, e exerce pressão contra legislações climáticas. “Há indícios de que gestos politicamente corretos podem estar dando lugar ao ‘climaticamente correto’”.
“Quando se trata das atuais primárias republicanas desse outono, e da eleição geral do próximo ano, o ‘climaticamente correto’ nos candidatos de centro-direita frequentemente significa a contestação da noção de que os humanos contribuem para as mudanças climáticas”, esclareceu Boykoff.
Na China, a preocupação com as mudanças climáticas caiu de 77% em 2009 para 64% em 2011, uma redução de 17%. Já na América Latina, registou-se o maior índice de pessoas preocupadas com as alterações do clima (90%), e na África e no Oriente Médio, o maior aumento com essa preocupação, que pulou de 69% para 80% nesse período de tempo.
“A América Latina tem visto eventos ambientais impactantes nos últimos anos, e os consumidores dessas regiões estão atribuindo cada vez mais esses eventos às mudanças climáticas”, observou Arturo García, presidente da Nielsen América Latina.
“As pessoas estão expressando uma preocupação clara com os padrões meteorológicos incomuns, incluindo o aumento nas chuvas, furacões e enchentes em algumas partes da América Latina, e as secas rigorosas em outras”, completou García.
Já Ram Mohan Rao, diretor de gestão da Nielsen Egito, comentou que “o clima quente e seco em muitos países do Oriente Médio e da África e a percepção generalizada de que as temperaturas estão subindo a cada verão provavelmente levou a uma maior preocupação com mudanças climáticas e variações meteorológicas”.
Individualmente, os países mais preocupados com as mudanças climáticas são a Tailândia, o México e Portugal, com 93% de preocupação. “Em Portugal, padrões climáticos severos de ondas extremas e incomuns de calor no verão e de neve no inverno nos últimos anos aumentaram a preocupação e a conscientização do consumidor com o aquecimento global e as questões de mudanças climáticas”, disse Luís Bio, diretor de marketing da Nielsen Portugal.
“No México, assim como no resto da América latina, a mídia tem sido uma força influente em relação ao meio ambiente, com uma cobertura extensiva das questões ambientais. E, reconhecendo a grande preocupação do consumidor, os fabricantes, varejistas e empresas de serviço estão implementando cada vez mais programas ecológicos de responsabilidade social”, notou Paola Fonseca, vice-presidente de estratégia e inovação da Nielsen América Latina.
Outras questões ambientais
Mas, de acordo com a enquete, a menor preocupação climática não significou necessariamente uma menor preocupação com o meio ambiente. Questões ambientais consideradas mais urgentes, como a poluição da água e do ar, ganharam importância. As áreas que mais tiveram aumento de preocupação foram o uso de pesticidas, os resíduos de embalagens e a escassez de água, com crescimentos de 16%, 14% e 13%, respectivamente.
No entanto, a preocupação com essas questões nem sempre significa tomar atitudes mais favoráveis ao meio ambiente. A pesquisa mostrou que 83% dos consumidores entrevistados acreditavam ser importante que as empresas implantassem programas para melhorar o meio ambiente, mas apenas 22% afirmaram, por exemplo, que pagariam mais por um produto mais sustentável.
Entre as práticas empresariais vistas como as mais favoráveis ambientalmente, foram apontadas a reciclagem de embalagens e itens produzidos com eficiência energética, com 83% da preferência. Ainda segundo a pesquisa, cerca de 60% dos consumidores creem que produtos locais são as práticas mais favoráveis ao ambiente, seguidos por itens de comércio equitativo (51%) e artigos não testados em animais (44%).


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26 de agosto de 2011

'pegada' ecológica não é sair com ambientalista. nem transar na floresta.

* este post é pra gê *




"pegada ecológica" virou pop (o pop não poupa ninguém)  e se tornou mais visível por causa do debate sobre a mudança climática.  é um conceito acadêmico e envolve cálculos super complexos. a expressão - traduzida de ecological footprint   - significa uma medida quantitativa do impacto da intervenção humana no meio natural, sobretudo em função do consumo e do estilo de vida. em espanhol, se diz huella ecológica.  


o termo apareceu pela primeira vez em um artigo de william rees (1992),  na tese de doutorado de mathis wackernagel (1994) (leia a tese online - clique e vá para o final da página), que é co-autor e trabalhou na pesquisa com o professor rees,
e  no livro que os dois publicaram juntos logo depois (1996)
Our ecological footprint:
reducing human impact on the earth. 
(clique aqui para ler no books google)


essa imagem que montei, do homem das cavernas ao consumidor, passando pelo astronauta, dá uma idéia do que o conceito de "pegada ecológica" quer dizer. é claro que afetar o mundo que se vive é condição de sobrevivência de qualquer espécie, mas, digamos, que o homem tá pisando na bola.



professor william rees continua na university of british columbia, no canadá.
professor mathis wackernagel é o presidente 
da global footprint networkONG que calcula a pegada ecológica (rees é do advisory council) e que, 
numa parceria com o
WWF brasil, está calculando a "pegada ecológica" da cidade de campo grande.
campo grande será a primeira cidade do país a ter essa conta.  

que tal calcular a SUA pegada ecológica? 
só parar um pouquinho pra refletir tá valendo. 
de acordo com essa idéia, estamos no cheque especial do uso dos recursos naturais, 
pois um só planeta já não seria suficiente.
coincidência ou não, o projeto 100 year starship [2011 -2100] quer desenvolver naves para visitar outros planetas... dá uma olhada.


esse índice não é consensual - quase nada no debate ambiental é -, pois seu uso corre o risco de situar a questão ambiental no mero gráfico econômico, que sozinho não diz, nem resolve muita coisa. além disso, pode penalizar o indivíduo, bem ao gosto de uma economia neoliberal, quando todo um esquema precisaria mudar, com a ação do Estado,  contando com a fundamental participação do movimento social, dos CPFs mil mundo à fora, das corporações etc... para que haja, de fato, alguma escolha possível. 


curiosidade: o professor genebaldo freire dias, de brasília, fez uma pesquisa, publicou livro e desenvolve um trabalho sob outro conceito de "pegada ecológica", que, se entendi bem, não tem nada a  ver com o famoso conceito. parece, mas não é. a diferença seria a metodologia utilizada. aqui


porém, de outro lado, o panorama que a "pegada ecológica" desenha dá uma idéia do tamanho do pé grande 44 bico fino que a humanidade tem. haja planeta, principalmente entre os países mais ricos, para tanta pegada, viu? clique para ver o ranking da pegada ecológica em mais de 150 países (entre eles, o brasil). os dados são de 2010, referentes à pesquisa realizada em 2007, que é a mais recente.

Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no meio ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos![ do site do WWF brasil ]

esse, abaixo,  de barba na foto, é o professor reesque teria sido o autor do termo "pegada ecológica". logo depois, está a foto do professor wackernagel, que trabalhou com ele.

William Rees is a Professor in the School of Community and Regional Planning at the University of British Columbia (UBC). His teaching and research emphasize the public policy and planning implications of global environmental trends and the necessary ecological conditions for sustaining socioeconomic activity. Much of his work is in the realm of ecological economics and human ecology. He is best known in this field for his invention of 'ecological footprint analysis', a quantitative tool that estimates humanity's ecological impact on the ecosphere in terms of appropriated ecosystem (land and water) area. Dr. Rees was awarded a UBC Killam Research Prize (1996) in acknowledgement of his research achievements


observação irrelevante: olha bem.
o professor wackernagel não parece um irmão mais velho do cineasta brasileiro walter salles?


professor wackernagel

cineasta walter salles



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23 de agosto de 2011

Como a comunicação nas embalagens pode contribuir para o consumo consciente?

Em julho escrevi um post sobre embalagens que citava cinco exemplos de benefícios que os designers e publicitários levam, ou deveriam levar em conta durante o processo de criação desses itens. Hoje vou aprofundar o tema da comunicação para demonstrar como esse quesito é importante para o consumidor e também para a marca. Nós estamos muito acostumados com a relação de consumo destas informações e muitas vezes nem notamos o seu papel no processo de compra. comunicação embalagem
No dia a dia você pode nem notar, mas toda embalagem apresenta basicamente, o nome da marca que comercializa o item, o nome do produto, a quantidade de produto que você estará adquirindo ao escolher essa embalagem, o local onde foi fabricado, informações de atendimento ao consumidor e código de barras. Além do básico, cada tipo de produto apresenta especificidades que devem ser comunicadas. As embalagens dos medicamentos são caracterizadas por faixas com cores distintas, as de alimentos e bebidas devem conter informações nutricionais e ingredientes do produto, data de validade etc.
A lista de informações que devem estar presentes nas embalagens pode parecer grande, mas ainda é muito pouco perto do que está por vir. Há dez anos atrás, o consumidor não tinha acesso aos valores nutricionais dos produtos que comprava e as fabricantes argumentavam que essa medida era uma grande besteira pois os consumidores não teriam capacidade de avaliar as informações disponibilizadas.
O tempo passa e as mudanças se tornam rotina. Ninguém mais discute a importância de disponibilizar determinadas informações para o consumidor. É uma questão de transparência, ética e bom relacionamento. Por meio das inovações tecnológicas nós estamos prestes a aumentar o poder do consumidor de obter informações relevantes sobre os produtos.
Existe um aplicativo para Android chamado Google Goggles, ele faz o reconhecimento de uma imagem (arte, local, CD, livro, logo) e te da informações sobre o item, tais como: local para comprar, preço etc. Esta mesma tecnologia pode ser utilizada para trabalhar a rastreabilidade dos produtos, fornecendo informações sobre o processo de fabricação, quantidade de matérias primas gastas para sua produção e também quem são os produtores dessas matérias primas, disponibilizando informações úteis para as pessoas que estão buscando produtos que tenham menos impactos negativos.
unilever #cadagestoconta
As informações relacionadas à fabricação devem se tornar obrigatoriedade nas embalagens. São essenciais para informar o consumidor sobre o ciclo de vida dos produtos e também ajudam a prevenir casos como o exposto pelo programa A Liga na última terça .
Algumas empresas estão utilizando suas embalagens e mídias sociais para trabalhar conteúdos relevantes para seu consumidor. A Unilever está promovendo uma campanha chamada #cadagestoconta e uma das ações é fornecer dicas pelo twitter a partir de códigos em suas embalagens. Você twitta o código que está em um produto alimentício (Ex: STK130020115) com a hashtag #cadagestoconta e recebe uma dica de alimentação saudável. Cada tipo de produto tem um código e uma dica relacionada.
Enfim, as embalagens são importantíssimas para promover o consumo consciente. As novas tecnologias estão possibilitando interações que permitirão que mais e mais informações relevantes contribuam para a escolha dos consumidores. Em alguns anos, a partir de código em embalagens, nós teremos acesso a todo tipo de informação, desde a cadeia produtiva até descarte e dicas de utilização dos produtos. Mal posso esperar para ver o dia em que a rastreabilidade se torne uma realidade.


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22 de agosto de 2011

o veneno está na mesa [2011] * documentário completo *

PS - Assisti a estréia (22 de agosto), na exibição especial em Brasília, no auditório do Museu da República. O próprio Silvio participou do debate, depois de uma fala empolgada do Stédile, para uma platéia de iguais: muita gente do movimento social, estudantes, ativistas de causas mil. Mesmo quem era meio ET - tipo eu - tinha um olhar de apoio à iniciativa. O filme é instrumento da campanha permanente contra os agrotóxicos. A amiga que assistiu comigo e trabalha no governo sentiu falta de uma referência a tentativas e cases da política para a agricultura que, se não podem reverter, ao menos atenuariam esse quadro. Se o evento fosse do governo, certamente o filme expressaria otimismo com o que vem sendo feito. Digamos que o filme é do lado de cá e deixa tudo um pouco na mão calejada do movimento social. Eu senti falta da fala de alguém do Procon e do Criança e Consumo, e me incomodou o foco na impossibilidade da escolha de modo rápido ou superficial. Há muitas respostas do movimento de consumidores nesse sentido. Mereciam a nota, mesmo que deixando claro o quanto essas iniciativas bem intencionadas são pequenas, considerando a escala global dos "velozes inimigos" e a ausência de um ataque na raíz (transgênica) do problema. Como foi bem lembrado por alguém que se manifestou depois, também não foi mencionado o quanto a soja é sinônimo de veneno. Até levantei a mão pra debater com o pessoal do evento, mas era tanta gente inscrita e falando - nem sempre sobre o tema, quem já foi em atividade de movimento social sabe como é, e sabe como pode ser mais importante, às vezes, para a mobilização, deixar que falem além ou fora do que se espera que seja dito - que sai antes do debate acabar. Se o Brasil, com essa campanha permanente acontecendo há algum tempo, é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, imagina sem ela. O tom agudo e pesado, de denúncia de crime contra os direitos humanos, faz sentido - aliás, o sempre brilhante Eduardo Galeano aborda muito bem esse ponto no seu depoimento; e parece que a história desse registro audiovisual teria começado numa conversa entre o Silvio e ele. Deve ter sido inspirador mesmo. Foi aproveitado um aúdio do Mundo Sustentável em que o André Trigueiro arrasa (só pra variar um pouco - ele sempre arrasa, desde que não tenha que comentar a morte da Amy Winehouse). Escrevi esse post depois de comer um sanduba de tomate. Para eu saber se o tomate continha agrotóxico ou não, só perguntando para o tomate. Acompanhado de um café, cuja cadeia produtiva não tenho a menor idéia se escravizou alguém e se permitiu ao produtor um comércio justo. Ê, lelê. 




documentário de Silvio Tendler




O veneno está na mesa”, o mais novo documentário do cineasta Silvio Tendler. O filme, feito para a Campanha Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, mostra em apenas 50 minutos os enormes prejuízos causados por um modelo agrário baseado no agronegócio. Além dos ataques ao meio ambiente, os venenos cada vez mais utilizados nas plantações causam sérios riscos à saúde tanto do consumidor final quanto de agricultores expostos diariamente à intoxicação. Nessa história toda, só quem lucra são as grandes empresas transnacionais, como a Monsanto, Syngenta, Bayer, Dow, DuPont, dentre outras. O documentário aborda como a chamada Revolução Verde do pós-guerra acabou com a herança da agricultura tradicional. No lugar, implantou um modelo que ameaça a fertilidade do solo, os mananciais de água e a biodiversidade, contaminando pessoas e o ar. Nós somos as grandes vítimas dessa triste realidade, já que o Brasil é o país do mundo que mais consome os venenos: são 5,2 litros/ano por habitante. A ANVISA denuncia que, em 2009, quase 30% dos mais de 3000 alimentos analisados apresentaram resultados insatisfatórios, com níveis de agrotóxicos muito acima da quantidade tolerável. Apesar do quadro negativo, o filme aponta pequenas iniciativas em defesa de um outro modelo de produção agrícola. Este é o caso de Adonai, um jovem agricultor que individualmente faz questão de plantar o milho sem veneno, enfrentando inclusive programas de financiamento do governo que tem como condição o uso desses agrotóxicos. Outro exemplo vem da Argentina: em 2009, a presidenta Cristina Kirchner ordenou à ministra da saúde, Graciela Ocaña, a abertura de uma investigação oficial sobre o impacto, na saúde, do uso de agrotóxicos nas lavouras. Enquanto isso, no Brasil, há incentivo fiscal para quem usa esses produtos, gerando uma contradição entre a saúde da população e a economia do país, com privilégio da segunda. [ sinopse da assesoar]

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Transgénicos: una gran mentira, por Raúl Mannise | Portal EcoDebate

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Objetivos dos planos de gerenciamento integrado de resíduos sólidos, artigo de Roberto Naime | Portal EcoDebate

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18 de agosto de 2011

GO for 2 & 5. australia.



[ 2005 ]
Eating plenty of fruit and vegies not only contributes to good health, 
but also protects against a number of diseases and helps maintain a healthy weight.
Most Australians eat only half the amount of fruit and vegies recommended for good health. 
Adults need to eat at least 2 serves of fruit and 5 serves of vegies each day. 
The amount children need depends on their age.
Here you can find out about the benefits of fruit and vegies, nifty ways to get more fruit and 
vegies into your day, plus some super simple tasty recipes.
If you’d like more information, please email us.






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by chris grosz.

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o homem e o mundo natural.

aqui tem um trecho do famoso livro do inglês keith thomas,
publicado no brasil pela companhia das letras (texto promocional abaixo).

e aqui tem um esquema de leitura, uma aula mesmo,
sobre conceitos básicos nesse debate,
com links para alguns textos.







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valeu, vik.


já tinha visto os traillers, acompanhei a angústia do oscar e toda a baladação em torno da exposição no rio. mas não tinha visto lixo extraordinário, documentário que conta uma experiência linda do vik muniz. no final do post, tem uma das minhas imagens favoritas, entre as muitas incríveis da série, produzida a partir do que foi vivido no aterro de jardim gramacho com os "catadores de material reciclável". quem não viu o filme, não vai ver nada aí nessas imagens abaixo. que bom que aconteceu a exposição do espaço ecco em brasília - e que recebi a dica extraordinária pra ir até lá conferir. tô passando adiante agora. as histórias de vida que são apresentadas no filme tornam o trabalho do artista a coisa menos interessante. a uma certa altura, tanto faz quem é vik muniz e o que ele foi fazer em gramacho. bom, na verdade, todo o processo é que é a obra. a descoberta da força e da beleza daquelas pessoas - descoberta feita por quem assiste, pelo artista, por elas mesmas - é que não vai deixar seu olho desgrudar por um segundo. no meu caso, olho cheio d'agua o tempo todo. pelo snif, snif na sala, não tava sozinha nessa. menos no começo. o começo é chatinho, com jô soares (entendo, mas não apoio) e um papo de 'querida, vou viajar a trabalho, olha aqui na internet onde eu vou passar os próximos dois anos' etc... porém, aos poucos.. o filme vai mostrando caminhões de coisas sendo despejadas. e aí o 'extraordinário' acontece. o que é despejado com tudo, na verdade, o que cai sobre as nossas cabeças, diante dos nossos olhos, o que jorra que não acaba mais, é um monte de humanidade. valeu, vik... "99 não é 100", mas esse "um" que você fez, uau, valeu por mil.

e mais: além do filme, dá pra conhecer um pouquinho
do trabalho do vik muniz na exposição.
morri de rir com os pés de palhaço atrás da cortina.
por causa da roupa e do sapato que eu tava usando,
digamos que eu me identifiquei hhahahahah
*  olha na foto lá em acima *


quem estiver em brasília, tem que ir.
vik 3D fica até dia 21, domingo. 
entrada franca.
no espaço ecco, ao lado da jorlan, perto do HRAN.

sessões do filme 9h30, 13h, 15h e 17h.

tião, retratado por vik muniz
como a morte de marat, de jacques  louis david.








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11 de agosto de 2011

jamiroquai. virtual insanity.




If I could slip the sickly ties
that earthly man has made
and now every mother can choose 
the colour of her child
that's not nature's way

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9 de agosto de 2011

Ciência desmente mitos dos céticos sobre o aquecimento global

Ciência desmente mitos dos céticos sobre o aquecimento global: "Contra o argumento de que “o clima já mudou antes"

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Contribuição da América Latina para uma geosociedade

Contribuição da América Latina para uma geosociedade

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Uso consciente do dinheiro, por que falar disso?

Uso consciente do dinheiro, por que falar disso?: "Por que precisamos entender melhor sobre o uso do nosso dinheiro? A resposta mais direta talvez fosse ‘para ter tudo que você quer sem devorar o mundo em que vive e depende’. Mas não é apenas isso"

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Tributo a um líder sustentável: Ray Anderson

Tributo a um líder sustentável: Ray Anderson: "Chairman da InterfaceFlor, ele se transformou em uma das mais importantes vozes da sustentabilidade no mundo."

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Eu Sou Catador. dia 28 de agosto. Brasília. Limpa Brasil Let's do it!


Ação em Brasília -> dia 28 de agosto de 2011.



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