24 de maio de 2011

clipping ambiente brasil.


Brasil vai renovar frota de caminhões e ônibus para diminuir poluição do ar

O Brasil vai começar a renovar a frota de caminhões e de ônibus pra diminuir a poluição do ar. Faltam sete meses para as regras novas entrarem em vigor. Mas nem todo mundo está preparado para a mudança.
Fumaça preta não é só feio, faz mal à saúde. Dois milhões de pessoas morrem por ano, no mundo, por problemas provocados pela poluição do ar. Só na cidade de São Paulo, são 4 mil.
O Brasil decidiu reduzir a poluição em 80%, com óleo diesel mais limpo e ônibus e caminhões mais eficientes.
A regra, prevista para 2009, ficou para 2012.
Os veículos fabricados nesses três anos e que ainda poluem muito vão rodar por três décadas. O laboratório de Poluição da USP calculou o prejuízo. “A gente calcula que até 2040 nós vamos ter provocado a mortalidade prematura de 14 mil brasileiros”, disse o diretor do laboratório de poluição da USP, Paulo Saldiva.
Faltam sete meses para o novo prazo. A Petrobras já produz o S-50, o diesel com menos enxofre. E partir de primeiro de janeiro, por lei, todo caminhão vai sair de fábrica com motor que polui menos e precisa do diesel limpo. O óleo vendido hoje não vai servir.
“O que vai acontecer são falhas no sistema em função do excesso de emissão de poluentes. Se ele tem 330 cavalos, ele vai cair pela metade a potência”, explicou o gerente de marketing Luis Chain.
Mas o plano de começar a reduzir a poluição no início do ano que vem pode encontrar problemas no meio do caminho. Para que o diesel limpo chegue aos motores modernos, é preciso que os caminhoneiros que cortam o Brasil encontrem onde abastecer.
No país inteiro, 14 mil postos vendem diesel. Apenas 300 estão prontos para oferecer o S-50. Para armazenar o combustível, a maior parte dos postos precisa de um tanque extra e isso custa pelo menos R$ 80 mil.
O presidente do Sindicato dos Postos de São Paulo, José Alberto Gouveia, diz que no estado ninguém vai ter o novo diesel em janeiro do ano que vem.
“Se tudo correr muito bem, daqui quatro, cinco anos os postos talvez tenham interesse em vender esse produto”, afirmou.
Ele usa a lógica do caminhoneiro. Os veículos novos ainda serão poucos. E os antigos, até podem ser abastecidos com o diesel limpo. A Petrobras ainda não tem uma estimativa, mas o preço deve ser maior. (Fonte: G1)

Número de desastres climáticos triplicou desde 1980, diz ONG britânica

O número de desastres naturais registrados por ano nos países mais pobres do mundo mais que triplicou desde 1980, de acordo com um estudo da organização humanitária britânica Oxfam.
Segundo a organização, a média de desastres anuais passou de 133 há três décadas para 350 nos últimos anos, tendo em vista dados coletados em 140 países.
A análise concluiu que enquanto a ocorrência de desastres relacionados a eventos geofísicos – como terremotos, furacões e erupções vulcânicas – permaneceu praticamente constante, as catástrofes provocadas por enchentes e tempestades cresceram significativamente.
O resultado se deve principalmente ao aumento dramático do número de enchentes em todas as regiões do planeta e, em menor grau, à ocorrência de mais tempestades na África e nas Américas do Sul e Central.
Steve Jennings, autor do estudo, acredita que uma das razões desse crescimento seja o impacto das mudanças climáticas.
“Desastres ligados ao clima estão se tornando cada vez mais comuns e a situação deve se agravar no futuro, à medida que as mudanças climáticas intensificam ainda mais as catástrofes naturais”, afirmou.
“Mas é preciso deixar claro que não há nada de natural no fato de as pessoas pobres estarem na linha de frente das mudanças climáticas. Pobreza, má administração, investimentos precários em prevenção de desastres – tudo isso as deixa mais vulneráveis.”
Ajuda humanitária – Para realizar a análise, a Oxfam considerou a definição de desastre como um evento em que 10 pessoas são mortas e 100 são afetadas ou ainda um evento que faz com que um governo declare estado de emergência ou solicite ajuda humanitária emergencial.
Segundo o estudo, nos últimos 30 anos, a população de países propensos a sofrerem desastres cresceu, o que significa que mais pessoas estão vulneráveis estes acontecimentos.
No entanto, a organização deixa claro que o aumento populacional interfere na tendência de crescimento dos desastres, mas não o explica completamente.
Da mesma maneira, o estudo leva em conta que a melhoria dos métodos de registro destas catástrofes climáticas também influenciam os resultados.
Um estudo da Oxfam feito em 2009 concluiu que em um ano típico, 250 milhões de pessoas eram afetadas por desastres naturais. A ONG estima que esse número deve subir para 375 milhões em 2015.
“O futuro será trágico para milhões de pessoas em países pobres, se não houver uma mudança drástica na maneira de se responder a esses desastres e se não houver progresso na redução da pobreza e na maneira de se lidar com as mudanças climáticas”, diz Jennings. (Fonte: G1)

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