QUEM é a doida que faz entrevista pra tese às vésperas do Natal? o/
só quem tá MUITO atrasada mesmo, como é meu caso. tipo: era ou hoje ou hoje.
deveria ter ido ontem, na verdade, mas esqueci de carregar a máquina-gravador durante a noite e daí não valeria a pena ir a campo e voltar sem registro.
um amigo sabiamente me disse: 'ué, melhor sem foto que sem tese'.
tá, verdade, corri o risco de voltar pra casa sem nada com essa história de deixar pra ir a campo hoje, praticamente véspera de Natal. e se saísse algo errado? meio arrependida, fui me arrastando de casa para fazer a inadiável tarefa, sem a menor inspiração e começando a achar que era mesmo melhor ter ido no dia anterior, sem registro nenhum. o dia de hoje começou com uma situação muitoooooooo chata pela manhã (depois ficou tudo lindo, ainda bem), que acabou atrasando os planos. daí, minha máquina, que dessa vez estava carregada, pifou do nada. lady murphy mandando ver. mas como a vida é a melhor roteirista 'evah' - aliás, a vida deveria ganhar Oscar pelo conjunto da obra - minha amiga tinha uma excelente máquina na bolsa e com bateria suficiente. e me emprestou. ufa! * valeu mais essa, radi! * como ando muitoooo tensa, e a viagem de ônibus até a localidade onde acontecem as entrevistas demora um tanto pra chegar, quando desci no ponto tava super enjoada. [ sem detalhes escatológicos, please ] fui andando, sol na cachola, aquele processo antropológico básico...
e me perguntando: pq eu não fiz isso ontem?
foi então que cheguei naquela casa pobre, mas cheia de uma riqueza que conta bancária não tem, nem pode ter. acabei ganhando café, queijo e aquele carinho que só quem sabe o que tem valor nessa vida sabe compartilhar. quase esqueci de fazer as perguntas que deveria. só queria ouvir, ouvir... enquanto isso, lá fora, na contra mão daquele momento suave e raro, tinha carro de som anunciando ofertas, lembrando que baixou o IPI, que dá pra dividir o celular em não sei quantas infinitas vezes, gente num entra e sai de loja, num vai e vem de sacolas plásticas, filas, filas, filas... feliz 2012. feliz natal, senhor tião e dona petronilha. encontrá-los foi um presente lindo. voltei pra casa acabada, mas de bem com tudo o que há de ser nesse mundo de meu deus.
só quem tá MUITO atrasada mesmo, como é meu caso. tipo: era ou hoje ou hoje.
deveria ter ido ontem, na verdade, mas esqueci de carregar a máquina-gravador durante a noite e daí não valeria a pena ir a campo e voltar sem registro.
um amigo sabiamente me disse: 'ué, melhor sem foto que sem tese'.
tá, verdade, corri o risco de voltar pra casa sem nada com essa história de deixar pra ir a campo hoje, praticamente véspera de Natal. e se saísse algo errado? meio arrependida, fui me arrastando de casa para fazer a inadiável tarefa, sem a menor inspiração e começando a achar que era mesmo melhor ter ido no dia anterior, sem registro nenhum. o dia de hoje começou com uma situação muitoooooooo chata pela manhã (depois ficou tudo lindo, ainda bem), que acabou atrasando os planos. daí, minha máquina, que dessa vez estava carregada, pifou do nada. lady murphy mandando ver. mas como a vida é a melhor roteirista 'evah' - aliás, a vida deveria ganhar Oscar pelo conjunto da obra - minha amiga tinha uma excelente máquina na bolsa e com bateria suficiente. e me emprestou. ufa! * valeu mais essa, radi! * como ando muitoooo tensa, e a viagem de ônibus até a localidade onde acontecem as entrevistas demora um tanto pra chegar, quando desci no ponto tava super enjoada. [ sem detalhes escatológicos, please ] fui andando, sol na cachola, aquele processo antropológico básico...
e me perguntando: pq eu não fiz isso ontem?
foi então que cheguei naquela casa pobre, mas cheia de uma riqueza que conta bancária não tem, nem pode ter. acabei ganhando café, queijo e aquele carinho que só quem sabe o que tem valor nessa vida sabe compartilhar. quase esqueci de fazer as perguntas que deveria. só queria ouvir, ouvir... enquanto isso, lá fora, na contra mão daquele momento suave e raro, tinha carro de som anunciando ofertas, lembrando que baixou o IPI, que dá pra dividir o celular em não sei quantas infinitas vezes, gente num entra e sai de loja, num vai e vem de sacolas plásticas, filas, filas, filas... feliz 2012. feliz natal, senhor tião e dona petronilha. encontrá-los foi um presente lindo. voltei pra casa acabada, mas de bem com tudo o que há de ser nesse mundo de meu deus.
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obrigada pela participação no debate.