revista supermercado moderno
74% dos brasileiros valorizam empresas com programas sustentáveis
13/04/2012
Segundo a Pesquisa Global sobre Responsabilidade
Social Corporativa, realizada pela Nielsen, 77% da população
da América Latina preferem comprar produtos e serviços de empresas
que tenham programas de responsabilidade social. Apesar de ter
alcançado um número expressivo (74%), o Brasil ficou abaixo da
média da região. O País não figura entre os mais conscientizados,
ao lado de Argentina e Peru, com 74% e 75%, respectivamente.
O destaque fica por conta da Colômbia, em que 86% da população
apresentam essa preferência.
Cerca de 46% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais
por produtos e serviços que venham dessas empresas,
percentual também abaixo da média dos latinos que é de 49%.
Colômbia chega a 60% dos consumidores que desembolsariam
mais nos produtos. México, Chile, Venezuela e Peru também
alcançam índices maiores que a média da região, respectivamente
55%, 54%, 53% e 51%. Os argentinos são os que menos estão
dispostos a tal atitude, com apenas 42%. Ainda assim, a região
como um todo aparece com índices superiores aos encontrados
na Europa e na América do Norte, que tem em média 32% e 35%,
respectivamente.
“Saber quais causas são as mais importantes para os consumidores
com preocupações sociais pode ajudar as marcas
a priorizarem seus investimentos de cunho social”,
esclarece Claudio Czarnobai,
analista de mercado da Nielsen.
Porém, o percentual de toda a América Latina cai de forma
expressiva quando o ponto abordado é estar disposto a ter
um salário menor para trabalhar em empresas sustentáveis.
Com o menor índice, apenas 24%, os argentinos aceitariam
essa situação, já no Brasil 27% da população estaria disposta
a ganhar menos. O México, com o maior índice, chega a 31%.
Entretanto, quando o impacto não é no bolso, os latinos
aumentam a preferência, 73% afirmam preferir trabalhar
em empresas socialmente responsáveis. Ainda abaixo da
média da região, 71% dos brasileiros possuem a
mesma vontade. México, Chile e Argentina
apresentam respectivamente com 79%, 75% e 68%.
Social Corporativa, realizada pela Nielsen, 77% da população
da América Latina preferem comprar produtos e serviços de empresas
que tenham programas de responsabilidade social. Apesar de ter
alcançado um número expressivo (74%), o Brasil ficou abaixo da
média da região. O País não figura entre os mais conscientizados,
ao lado de Argentina e Peru, com 74% e 75%, respectivamente.
O destaque fica por conta da Colômbia, em que 86% da população
apresentam essa preferência.
Cerca de 46% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais
por produtos e serviços que venham dessas empresas,
percentual também abaixo da média dos latinos que é de 49%.
Colômbia chega a 60% dos consumidores que desembolsariam
mais nos produtos. México, Chile, Venezuela e Peru também
alcançam índices maiores que a média da região, respectivamente
55%, 54%, 53% e 51%. Os argentinos são os que menos estão
dispostos a tal atitude, com apenas 42%. Ainda assim, a região
como um todo aparece com índices superiores aos encontrados
na Europa e na América do Norte, que tem em média 32% e 35%,
respectivamente.
“Saber quais causas são as mais importantes para os consumidores
com preocupações sociais pode ajudar as marcas
a priorizarem seus investimentos de cunho social”,
esclarece Claudio Czarnobai,
analista de mercado da Nielsen.
Porém, o percentual de toda a América Latina cai de forma
expressiva quando o ponto abordado é estar disposto a ter
um salário menor para trabalhar em empresas sustentáveis.
Com o menor índice, apenas 24%, os argentinos aceitariam
essa situação, já no Brasil 27% da população estaria disposta
a ganhar menos. O México, com o maior índice, chega a 31%.
Entretanto, quando o impacto não é no bolso, os latinos
aumentam a preferência, 73% afirmam preferir trabalhar
em empresas socialmente responsáveis. Ainda abaixo da
média da região, 71% dos brasileiros possuem a
mesma vontade. México, Chile e Argentina
apresentam respectivamente com 79%, 75% e 68%.
preferem investir e fazer negócios, mais de 70% também
elegem empresas que possuem programas de responsabilidade
social. “A preocupação social tem sido muito valorizada pelos
consumidores da atualidade.
Sejam eles mais, sejam menos
engajados, os consumidores de hoje procuram mais produtos
e serviços de empresas socialmente responsáveis”,
finaliza o analista.
Confira seis dicas para um crescimento sustentável
Por Viviane Sousa - 28/03/2012
3. Relacionamento com fornecedores
Por que não adiar solução?
Expandir o negócio é o sonho de qualquer empresário.
Mas, às vezes, a ansiedade de ver o investimento concretizado
acaba fazendo muitos deixarem para trás etapas importantes
desse processo, como garantir que a operação e a gestão da
empresa estejam saudáveis antes da primeira filial
ser inaugurada, ou da primeira aquisição ser finalizada.
O fato é que problemas
antigos e, em muitos casos, desconhecidos, podem levar
o investimento por água baixo. A seguir, veja alguns dos
principais pontos a serem analisados na empresa,
o motivo e as soluções.
Todas as orientações são de consultores ouvidos porSM.
1. Operação ineficiente
Por que não adiar a solução? Para não perder o controle da empresa
Como resolver? Garantindo eficiência em vários processos.
Entre os principais está o atendimento ao público.
Treinar os funcionários e mantê-los motivados é a
melhor maneira de conseguir isso. Também é
importante oferecer serviços que atendam às necessidades
dos clientes e, ao mesmo tempo, diferenciem a loja dos
concorrentes. Garantir que as normas de segurança alimentar
e de higiene sejam adotadas e que a exposição de produtos
seja bem organizada, seguindo as recomendações dos fabricantes,
também entram nessa lista.
2. Falta de mão de obra qualificada
Por que não adiar solução? Para evitar que as novas filiais
Por que não adiar solução? Para evitar que as novas filiais
sejam inauguradas sem funcionários atrás dos balcões
de padaria, peixaria e açougue.
Como resolver? A melhor saída é formar e qualificar
Como resolver? A melhor saída é formar e qualificar
internamente a mão de obra. Um bom exemplo
vem do Carrefour. Lá 90% do quadro de funcionários
de setores como padaria, açougue, peixaria e rotisseria
são formados por pratas da casa.
Para garantir boa qualificação, o Carrefour oferece
treinamentos, inclusive aos recrutados no mercado.
Os profissionais de padaria passam uma semana na
loja para a qual foram contratados, sendo instruídos
sobre as boas práticas da rede, por meio do
manual TSF (Transmitir, Saber e Fazer), que contém
todas as 150 receitas utilizadas no Carrefour.
Depois, seguem para uma das duas lojas
formadoras do grupo no Brasil. O procedimento também
é realizado com os funcionários de açougue e peixaria.
O trabalho é essencial, entre outras razões,
porque o nível de qualificação dos profissionais
captados no mercado é baixo.
Além disso, alguns trazem “vícios” do mercado,
como utilizar corantes nas receitas,
o que é proibido pela Vigilância Sanitária.
3. Relacionamento com fornecedores
Por que não adiar solução?
Porque uma boa sintonia
com os fornecedores garante grandes benefícios à empresa,
como mercadorias com preços mais atrativos para venda,
mais ações promocionais e de marketing
no ponto de venda, facilidade para devolução
ou troca de mercadorias que não foram vendidas.
Como resolver? A dica é saber negociar para que
Como resolver? A dica é saber negociar para que
os dois lados ganhem. A rede Hortifruti, com lojas
no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, tem feito isso
muito bem. Durante a supersafra, época em que os
preços estão baixos, a rede paga um valor um
pouco acima do mercado aos seus fornecedores.
A iniciativa não gera problemas de rentabilidade
para a rede porque na supersafra os preços já estão
bem mais baixos devido à grande oferta.
A hora dos fornecedores retribuírem é na época
da entressafra. Enquanto o mercado paga mais
caro, por causa da escassez de frutas, legumes
e verduras, a Hortifruti consegue preços menores.
A vantagem do acordo é que os produtores têm a
garantia de que fornecerão durante todo o ano.
A relação é tão boa que alguns atendem a rede
com exclusividade, apesar de não existir nenhum
acordo em relação a isso.
4. Sistema de abastecimento
Por que não adiar solução?
Por que não adiar solução?
Para que as lojas e novas filiais não
fiquem sem mercadorias.
Como resolver? A dica é avaliar se o CD
(centro de distribuição) da empresa e a frota de
veículos atende à demanda de estoque da loja e
se conseguirá dar conta de novas unidades.
Se for constatado que não, é preciso verificar
a possibilidade de ampliá-lo, ou se o melhor
é montar um novo CD próximo das lojas que
estão para ser inauguradas. O Grupo Pão de
Açúcar, por exemplo, acaba de investir R$ 110
milhões na abertura de sete novos CDs,
em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília,
para garantir o abastecimento de suas
novas lojas e suprir o aumento da demanda
de mercadorias das mais antigas.
A frota de caminhões foi expandida
em 30%, somando 1.500 no total.
5. Perdas
Por que não adiar solução?
Para que o índice de perdas não ultrapasse
o lucro líquido da empresa. Se isso acontecer,
os prejuízos serão tão grandes que podem arruinar o negócio.
Como resolver? Zerar as perdas é quase impossível.
Mas convém perseguir metas ambiciosas de redução.
Entre as principais causas desse problema estão furtos
internos e externos e erros operacionais, que costumam
envolver compras, recebimento, armazenagem e exposição
das mercadorias. A sugestão é criar um programa que
identifique, meça e ajude a levantar soluções e metas
de redução específicas para cada setor.
Em relação às compras, por exemplo, o ideal é que
sejam feitas com base no giro médio dos produtos.
Assim evita-se excessos, que possam ficar empacados
no estoque ou nas prateleiras. Um bom gerenciamento
por categorias ajuda a tirar do mix marcas e versões
de produtos que os clientes da loja não costumam comprar.
Fazer um controle dos fornecedores, sobretudo de perecíveis,
também é recomendado. O objetivo principal é que
os produtos cheguem com embalagens
e em temperatura adequadas.
Ao menos um funcionário precisa ficar
encarregado de avaliar as condições de entregas.
6. Ruptura e sistema de abastecimento
Por que não adiar solução?
Porque provoca perda de lucratividade
e afeta a relação de fidelidade dos clientes com a loja.
Como resolver?
Ter um software de gestão integrada,
que cruza e processa os dados de frente de caixa,
retaguarda e compras. Com esse sistema, é possível
calcular adequadamente a quantidade de compras
de cada SKU, evitando faltas ou até excesso de estoque.
Para não haver desorganização, também é recomendado
cadastrar os SKUs utilizando quatro níveis:
grupo, setor, categoria e família.
Prefira fazer os pedidos com base no histórico
de vendas dos últimos seis meses,
sempre calculando um estoque de segurança.
Caso a loja fique no interior do País,
a dica é operar com estoque de até um mês,
porque o abastecimento da indústria nessas
regiões costuma demorar muito.
Também é necessário realizar
inventários periódicos para confirmar
se a quantidade de produtos registrada
no sistema coincide com o estoque físico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
super carrinho. faça as idéias rodarem aqui também.
obrigada pela participação no debate.