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Por Anthony Lucas,
da AFP Ecodebate
.A “mensagem principal” do relatório Special Report on Managing the Risks of Extreme Events and Disasters to Advance Climate Change Adaptation publicado nesta quarta-feira pelo Painel Intergovernamenal de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), colegiado de cientistas sob o guarda-chuva da ONU, é que “sabemos o suficiente para tomar as decisões adequadas sobre a forma de enfrentar os riscos de catástrofes vinculadas ao clima”, afirmou Chris Field, um dos encarregados deste grupo.
da AFP Ecodebate
.A “mensagem principal” do relatório Special Report on Managing the Risks of Extreme Events and Disasters to Advance Climate Change Adaptation publicado nesta quarta-feira pelo Painel Intergovernamenal de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), colegiado de cientistas sob o guarda-chuva da ONU, é que “sabemos o suficiente para tomar as decisões adequadas sobre a forma de enfrentar os riscos de catástrofes vinculadas ao clima”, afirmou Chris Field, um dos encarregados deste grupo.
O documento de 592 páginas, cujas principais conclusões já foram publicadas em novembro, é a síntese mais completa até agora para explorar melhor os vínculos que podem existir entre a elevação da temperatura global vinculada às emissões de gases causadores de efeito estufa e eventos meteorológicos como furacões, secas, ondas de calor e inundações.
Segundo o IPCC, “há sinais que mostram que as mudanças climáticas provocaram modificações” em certos episódios extremos há 50 anos e os modelos digitais preveem uma intensificação nas próximas décadas.
No futuro é provável que a duração e o número de ondas de calor aumentem “em muitas regiões do mundo”, segundo os cientistas.
Eles também preveem uma frequência maior dos episódios de fortes chuvas, em particular nas altas latitudes e nas regiões tropicais.
As secas também serão mais prolongadas e intensas em determinadas regiões, sobretudo no sul da Europa e nos países mediterrâneos, mas também no centro da América do Norte.
“Em quase todas as partes existe um risco, tanto nas regiões desenvolvidas como naquelas em vias de desenvolvimento, nas áreas onde há um problema de exces45so de água, assim como onde existe um problema de insuficiência”, disse Field durante uma teleconferência.
No entanto, “o relatório distingue regiões particularmente vulneráveis”, acrescentou, citando as grandes cidades dos países em vias de desenvolvimento, as zonas costeiras e os pequenos Estados insulares.
O relatório se refere ainda à vulnerabilidade da cidade de Mumbai, onde algumas áreas poderiam se tornar “inabitáveis”.
“O mundo deverá se adaptar e reduzir (suas emissões de gases de efeito estufa) se quisermos enfrentar as mudanças climáticas”, lembrou o indiano Rajendra Pachauri, presidente do IPCC.
Este relatório específico, que se baseia em mais de mil estudos já publicados, contribuirá para o próximo grande informe do painel intergovernamental, aguardado para 2013-2014 (o último data de 2007).
A revista Nature Climate Change publicou na segunda-feira passada um estudo de dois pesquisadores do Instituto Postdam, que também estabelece vínculos entre o aquecimento global e alguns episódios meteorológicos extremos durante a última década.
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super carrinho. faça as idéias rodarem aqui também.
obrigada pela participação no debate.