do Portal ODM, Acompanhamento Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
post original aqui
Países mais industrializados teriam desafios maiores
20.01.2011 | PNUD/ PrimaPágina
Um novo conjunto de oito metas, que amplie o combate
à desigualdade social, promova a sustentabilidade ambiental
e inclua o enfrentamento a problemas que afetem países
ricos e pobres de forma mais igualitária e equilibrada.
É o que defende Olav Kjorven, diretor do Escritório
internacional do PNUD de Políticas para o Desenvolvimento,
em relação ao passo que deve ser dado após o término
do prazo para cumprimento dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM),
que expira em 2015.
à desigualdade social, promova a sustentabilidade ambiental
e inclua o enfrentamento a problemas que afetem países
ricos e pobres de forma mais igualitária e equilibrada.
É o que defende Olav Kjorven, diretor do Escritório
internacional do PNUD de Políticas para o Desenvolvimento,
em relação ao passo que deve ser dado após o término
do prazo para cumprimento dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM),
que expira em 2015.
O especialista norueguês aponta o desequilíbrio
entre os desafios enfrentados por ricos e pobres
para que cada uma das metas sejam atingidas
como o maior problema do compromisso atual,
que, segundo ele, foca principalmente os chamados
países em desenvolvimento, dando a impressão
de que as nações mais industrializadas pouco
ou nada teriam a melhorar.
entre os desafios enfrentados por ricos e pobres
para que cada uma das metas sejam atingidas
como o maior problema do compromisso atual,
que, segundo ele, foca principalmente os chamados
países em desenvolvimento, dando a impressão
de que as nações mais industrializadas pouco
ou nada teriam a melhorar.
"Todos os países deveriam ser tratados da
mesma forma, com objetivos para cumprir
internamente e também com a responsabilidade
de oferecer ajuda e solidariedade a outros nas áreas
em que são referência", afirma o diretor do PNUD.
mesma forma, com objetivos para cumprir
internamente e também com a responsabilidade
de oferecer ajuda e solidariedade a outros nas áreas
em que são referência", afirma o diretor do PNUD.
Todos os países ajudando uns aos outros
"Na realidade, antes mesmo da crise financeira,
as nações de renda média têm sido de vital importância
no comércio e na ajuda aos mais necessitados.
Então não é uma questão de ricos ajudando pobres,
e sim de todos ajudando uns aos outros", acrescenta.
"Na realidade, antes mesmo da crise financeira,
as nações de renda média têm sido de vital importância
no comércio e na ajuda aos mais necessitados.
Então não é uma questão de ricos ajudando pobres,
e sim de todos ajudando uns aos outros", acrescenta.
Kjorven argumenta ainda que, enquanto o mundo
desenvolvido apresenta bom desempenho nos indicadores
relacionados à pobreza, podendo contribuir para que outros
países alcancem este status, ele têm desempenho fraco em
sustentabilidade. Portanto, seria adequado procurar o conselho
de outras nações que estabeleceram planos de desenvolvimento
que respeitam mais o meio ambiente.
desenvolvido apresenta bom desempenho nos indicadores
relacionados à pobreza, podendo contribuir para que outros
países alcancem este status, ele têm desempenho fraco em
sustentabilidade. Portanto, seria adequado procurar o conselho
de outras nações que estabeleceram planos de desenvolvimento
que respeitam mais o meio ambiente.
Redução da desigualdade
O especialista norueguês acredita que, embora seja
possível identificar grandes progressos na redução
da pobreza, este é, muitas vezes, obtido à custa do aumento
da desigualdade social. Isso porque, segundo o diretor do
PNUD, é mais fácil trazer os "menos carentes" para
cima da linha da pobreza do que alcançar os
mais necessitados. "Não há incentivos para reduzir
a desigualdade, embora quase todos a reconheçam
como um fator fundamental por trás da pobreza e dos
conflitos", diz.
O especialista norueguês acredita que, embora seja
possível identificar grandes progressos na redução
da pobreza, este é, muitas vezes, obtido à custa do aumento
da desigualdade social. Isso porque, segundo o diretor do
PNUD, é mais fácil trazer os "menos carentes" para
cima da linha da pobreza do que alcançar os
mais necessitados. "Não há incentivos para reduzir
a desigualdade, embora quase todos a reconheçam
como um fator fundamental por trás da pobreza e dos
conflitos", diz.
Já em relação à sustentabilidade, ele destaca a
preocupação com a taxa mundial de consumo
de recursos minerais, peixes e água e com as alterações
climáticas, pois "o nível atual de emissões de carbono
representa uma ameaça à estabilidade global e à redução da miséria".
preocupação com a taxa mundial de consumo
de recursos minerais, peixes e água e com as alterações
climáticas, pois "o nível atual de emissões de carbono
representa uma ameaça à estabilidade global e à redução da miséria".
Consumo sustentável
"Nosso consumo é insustentável e cada vez mais vai
contribuir para tensões, conflitos e injustiças.
E os países que estão engajados no sétimo
ODM [garantir a sustentabilidade ambiental]
são os que causam o menor dano,
enquanto os mais ricos, que consumem muito
mais por pessoa, têm escapado das metas", afirma.
"Nosso consumo é insustentável e cada vez mais vai
contribuir para tensões, conflitos e injustiças.
E os países que estão engajados no sétimo
ODM [garantir a sustentabilidade ambiental]
são os que causam o menor dano,
enquanto os mais ricos, que consumem muito
mais por pessoa, têm escapado das metas", afirma.
Objetivos propostos
Ainda de acordo com Olav Kjorven, as oito
metas que ele propõe ainda estão em fase de
elaboração e são voltadas para as próximas
duas décadas - até 2030 -, de modo
a garantir condições habitáveis à crescente população mundial.
Ainda de acordo com Olav Kjorven, as oito
metas que ele propõe ainda estão em fase de
elaboração e são voltadas para as próximas
duas décadas - até 2030 -, de modo
a garantir condições habitáveis à crescente população mundial.
1. A primeira delas seria o corte de emissões
de gases de efeito estufa em 50%.
2. Já a segunda inclui uma série de medidas para aumentar
a produtividade e a resistência dos ecossistemas críticos:
expandir as áreas protegidas em terra e mar em,
respectivamente, 17% e 10%, e aumentar em 20%
as áreas agrícolas cultivadas de acordo com critérios de sustentabilidade.
3. O terceiro ODM seria reduzir o consumo de proteína animal
per capita em 20%, pois a substituição da carne por verduras,
grãos e frutas diminuiria a pressão sobre os sistemas de criação de animais.
4. O quarto compromisso diz respeito ao combate à pesca desenfreada,
garantindo a capacidade de renovação dos ecossistemas marinhos.
5. Implementar políticas para impulsionar a produção industrial,
reduzindo os desperdícios e minimizando a liberação de
produtos tóxicos em solos, águas e ar consiste no quinto objetivo.
6. O ODM número 6, por sua vez, seria alterar a carga fiscal
para reduzir a geração de resíduos e impedir o esgotamento do capital natural.
7. Já o sétimo compromisso pede o fortalecimento das regras
de transparência e das medidas anti-corrupção,
além do controle da especulação financeira.
8. Finalmente, a oitava das novas metas seria
garantir o cumprimento total dos oito ODM atuais
e fortalecer a luta global contra a pobreza.
de gases de efeito estufa em 50%.
2. Já a segunda inclui uma série de medidas para aumentar
a produtividade e a resistência dos ecossistemas críticos:
expandir as áreas protegidas em terra e mar em,
respectivamente, 17% e 10%, e aumentar em 20%
as áreas agrícolas cultivadas de acordo com critérios de sustentabilidade.
3. O terceiro ODM seria reduzir o consumo de proteína animal
per capita em 20%, pois a substituição da carne por verduras,
grãos e frutas diminuiria a pressão sobre os sistemas de criação de animais.
4. O quarto compromisso diz respeito ao combate à pesca desenfreada,
garantindo a capacidade de renovação dos ecossistemas marinhos.
5. Implementar políticas para impulsionar a produção industrial,
reduzindo os desperdícios e minimizando a liberação de
produtos tóxicos em solos, águas e ar consiste no quinto objetivo.
6. O ODM número 6, por sua vez, seria alterar a carga fiscal
para reduzir a geração de resíduos e impedir o esgotamento do capital natural.
7. Já o sétimo compromisso pede o fortalecimento das regras
de transparência e das medidas anti-corrupção,
além do controle da especulação financeira.
8. Finalmente, a oitava das novas metas seria
garantir o cumprimento total dos oito ODM atuais
e fortalecer a luta global contra a pobreza.
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obrigada pela participação no debate.