#London2012 - I don´t know your opinion but seeing Marina Silva, Brazilian activist, in London was better for Brazil than some people against her political view can imagine. But I have to say it was even better to The UK. During the awesome opening ceremony I haven´t heard a word about environment. So Marina played this role: "Don´t say we don´t give a shit for environmental issues". She represents a romantic view about the forest and confirms every stereotype about Latin America and Brazil. Dilma represents a different Brazil. Guess which Brazil would be suitable to this event. Some Brazilian newspapers are saying that Dilma became smaller there because of Marina. Dilma was there because she´s President. Marina was invited as a green and inspiring star - and she is both. If it was Lula (inspiring star and President at the same time) this comparison would be OK. Anyway, I am happy because Marina was there. If there is a word for her, this word is inspiration. The world is in need of inspiration. The first world. Indeed.
#London2012
Me julguem, mas na admiração olímpica pela liderança mundial que a Marina é (e ela é, doa a quem doer) e no suposto desprestígio de Dilma tem MUITO do cinismo da cerimônia. Poucos eventos jogam tanto com estereótipos dos países. Não vai aí um julgamento eleitoral, mas Dilma está na contramão do que se "espera" de um país latino-americano. Marina é o símbolo romântico da floresta, do voluntarismo, daquele que "veio de baixo". Além disso, numa abertura que elogiou a Revolução Industrial, a tecnologia e o consumo, sem nenhuma menção ao tema ambiental, o destaque de Marina serviu bem ao contraponto do tipo: "não diga que não falamos do meio ambiente". Entre os dois brasis a destacar, esse interessava mais. Embora veja assim o destaque à Marina, fiquei feliz por vê-la ali. Se há uma palavra para Marina, essa palavra é inspiração. E o mundo tá precisando demais disso. Principalmente, o desenvolvido.
Em tempo: o "suposto desprestígio" é pela repercussão na imprensa, destacando que ninguém sabia que Marina estaria lá e muito menos com esse foco, que teria rolado desconforto etc... Da minha santa ignorância, acho que a cobertura da presença da presidenta, comparada com a de outros líderes, não foi em nada desprestigiada. Dilma é presidenta. Marina foi à festa como importante liderança ambientalista mundial, que é. São papéis, presenças, participações, holofotes beem diferentes. Se fosse o presidente Lula, que juntava carisma e liderança mundial e posto oficial, daí sim, teria alguma margem de comparação.
Me julguem, mas na admiração olímpica pela liderança mundial que a Marina é (e ela é, doa a quem doer) e no suposto desprestígio de Dilma tem MUITO do cinismo da cerimônia. Poucos eventos jogam tanto com estereótipos dos países. Não vai aí um julgamento eleitoral, mas Dilma está na contramão do que se "espera" de um país latino-americano. Marina é o símbolo romântico da floresta, do voluntarismo, daquele que "veio de baixo". Além disso, numa abertura que elogiou a Revolução Industrial, a tecnologia e o consumo, sem nenhuma menção ao tema ambiental, o destaque de Marina serviu bem ao contraponto do tipo: "não diga que não falamos do meio ambiente". Entre os dois brasis a destacar, esse interessava mais. Embora veja assim o destaque à Marina, fiquei feliz por vê-la ali. Se há uma palavra para Marina, essa palavra é inspiração. E o mundo tá precisando demais disso. Principalmente, o desenvolvido.
Em tempo: o "suposto desprestígio" é pela repercussão na imprensa, destacando que ninguém sabia que Marina estaria lá e muito menos com esse foco, que teria rolado desconforto etc... Da minha santa ignorância, acho que a cobertura da presença da presidenta, comparada com a de outros líderes, não foi em nada desprestigiada. Dilma é presidenta. Marina foi à festa como importante liderança ambientalista mundial, que é. São papéis, presenças, participações, holofotes beem diferentes. Se fosse o presidente Lula, que juntava carisma e liderança mundial e posto oficial, daí sim, teria alguma margem de comparação.
Marina Silva causa mal estar entre ministros em Londres
Londres, 28/07/2012 - A presença da ex-ministra Marina Silva na cerimônia de abertura da Olimpíada de Londres causou mal estar entre os ministros do governo de Dilma Rousseff. A participação pegou a todos de surpresa.
Marina entrou carregando a bandeira com os anéis olímpicos juntamente com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o maestro argentino Daniel Barenboim e prêmios Nobel. O convite partiu do Comitê Olímpico Internacional, sem o conhecimento do governo brasileiro, e foi mantido em sigilo. A ex-ministra é reconhecida internacionalmente por seu trabalho de defesa do meio ambiente.
A situação cria constrangimento porque Marina não tem boas relações com Dilma Rousseff e acabou encobrindo a presença da presidente do próximo país-sede da Olimpíada na cerimônia de abertura de Londres, ontem. "Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia", disparou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, adversário político de Marina na polêmica do Código Florestal. "Não podemos determinar quem as casas reais escolhem, fazer o quê?"
O presidente da Câmara, Marco Maia, disse que a primeira reação foi de surpresa. Para ele, o COI deveria ter feito um melhor trabalho de comunicação com o governo brasileiro. "É óbvio que seria mais adequado por parte do COI e da organização do evento que houvesse um diálogo de forma mais concreta com o governo brasileiro para a escolha das pessoas", disse, sem deixar de reconhecer a importância do trabalho ambiental de Marina.
Para outro membro da delegação, que pediu para não ser identificado, o que o COI fez foi o equivalente a convidar um membro da oposição britânica para um evento no Brasil que tenha o governo de Londres como convidado especial.
Ao Grupo Estado, Marina explicou que só recebeu o convite na ultima terça-feira, dia 24. Sobre Dilma, insistiu em não criar polêmica, dizendo que "sentia orgulho" em ver a primeira presidente mulher do país na arquibancada do estádio olímpico.
Ontem, Dilma foi mostrada pelas câmeras oficiais por menos de cinco segundos, enquanto a entrada de Marina foi amplamente comentada, como representante da luta ambiental no mundo. O ministro do Turismo, Gastão Vieira, só ficou sabendo da presença de Marina já no Estádio Olímpico. "Foi surpresa", disse o ministro da Ciência, Marco Antonio Raupp.
Os governos do Brasil e o Reino Unido vêm mantendo relação estreita e diversas iniciativas de cooperação para a preparação dos Jogos. Mesmo assim, o relacionamento não impediu a situação de saia justa para a comitiva de Dilma em Londres. (Daniela Milanese e Jamil Chade, correspondentes)
O poder com seus ciúmes, invejas e mesquinharias. Ganharíamos todos se os ministros e a própria presidenta Dilma, guardassem sua saliva e energia para o tanto de desafios que ainda temos no Brasil. Arg!
ResponderExcluirei, alexandre. então. é tanto bastidor e imprensa falante nessas coisas que fica até difícil saber o que é mesmo que aconteceu, mas super concordo: é o máximo o brasil na fita com uma presidentA, a primeira na história, e uma líder inspiring como a marina. deveria ser todo mundo junto reunido. mas enfim... WE know how it works...
ResponderExcluirobrigada por rodar por aqui : ) always welcome x
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